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Senegaleses se passam por haitianos para não serem barrados no Brasil por causa de ebola

Senegaleses se passam por haitianos para não serem barrados no Brasil por causa de ebola
Foto: Regiclay Saadi
Preocupados em serem barrados na fronteira do Acre com Bolívia e Peru, imigrantes do Senegal se identificam como haitianos. A epidemia de ebola tem se concentrado em países da África Ocidental, como Guiné, Serra Leoa e Libéria, onde já vitimou mais de duas mil pessoas. No Senegal, também no oeste do continente, apenas um caso foi confirmado e o paciente (um estudante da Guiné foi dado como curado). Alojados em um abrigo em Rio Branco, capital acreana, os senegaleses afirmaram à Folha que agentes da Polícia Federal (PF) têm dificultado a entrada deles no Brasil. A PF negou as acusações e disse que não há orientação de impedir o acesso de imigrantes da África na fronteira brasileira. "Dissemos que somos haitianos. Se dissermos que somos do Senegal, volta todo mundo", afirmou à Folha um jovem de 29 anos. A pele negra e o sotaque francês, semelhante ao creole falado por haitianos, ajudam a confundir as nacionalidades, o que preserva os africanos de serem reconhecidos. O jovem diz que pretende ir para Passo Fundo (RS), trabalhar no setor têxtil.