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Infecção urinária pode gerar desconforto diário para mulheres; Saiba como evitar

Infecção urinária pode gerar desconforto diário para mulheres; Saiba como evitar
Foto: Reprodução
Sensação de queimação ao urinar; pressão ou dor na parte inferior do abdômen; sentir necessidade de urinar com frequência, sem que se produza grandes quantidades de urina; odor desagradável na urina, algumas vezes contendo sangue, são alguns dos principais sintomas causados por infecções urinária, que atinge, na maioria das vezes, as mulheres. Estas infecções totalizam 20% das causas de queixa genital do sexo feminino, podendo evoluir para dor e até uma perda urinária momentânea. Segundo o Dr. Renato de Souza Bravo, membro da diretoria da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ), em 90% dos casos a infecção é causada por uma bactéria chamada E. Coli, que habita o intestino de homens e mulheres. Por conta da anatomia complexa do corpo feminino, a bactéria pode passar para o trato urinário e se proliferar, causando a infecção na região. “A evolução pode ser mais grave e chegar a atingir a bexiga e os rins, mais na maior parte dos casos os sintomas da infecção baixa, que acontece na uretra, já levam a mulher a procurar ajuda e evitar que o problema piore”, explica.

As principais causas da infecção, nas mulheres são:

A contaminação da uretra - que é o canal que conduz a urina da bexiga para fora do organismo, pode acontecer por diversos fatores, sendo os mais comuns.
A bexiga social - acontece quando a mulher passa muito tempo sem esvaziar a bexiga, geralmente motivadas por questões da rotina, do trabalho ou dificuldade de encontrar um banheiro confortável. Nestes casos, ocorre um acúmulo da quantidade de bactérias na bexiga e pode provocar a infecção.
Higiene - por motivos diversos, algumas mulheres podem ter dificuldade de manter a higiene ideal em algum momento. Não é preciso ter o problema por muito tempo para que a infecção urinária aconteça.
Atividade sexual - conhecida como cistite de lua de mel, esta infecção acontece quando a relação é prolongada ou acontece muitas vezes em um curto espaço de tempo, provocando um excesso de manejo da uretra. Isso ocorre porque os movimentos da relação sexual produzem um massageamento das paredes da vagina, que podem pressionar excessivamente o canal da uretra e traumatizá-lo, facilitando a colonização bacteriana.
Menopausa - a maior a sensibilidade genital causada pela diminuição da elasticidade do órgão genital, pode provocar dificuldades no ato sexual, aumentando as chances de traumatizar a uretra.
 
A prevenção do problema, segundo o Dr. Renato, deve ser feita pelo aumento da ingestão de líquido diária, que ajuda no aumento da produção de urina, que lava a uretra e limpa o canal do acúmulo de bactérias. Outra medida importante é não resistir à urgência de urinar, inclusive antes e após as relações sexuais, evitando traumas no sistema urinário. Para as mulheres que estão no período da menopausa, a recomendação é procurar um especialista, para fazer uma reposição hormonal de estrogênio, que aumentará a receptividade dos órgãos genitais e o conforto nas relações sexuais. O diagnóstico da infecção é feito através do exame clínico, percebendo a espessura e sensibilidade do trajeto do canal da uretra, e do exame laboratorial, que analisa a colonização de bactérias na urina. Para tratar do problema, os especialistas receitam o uso de antiinflamatórios ou antibióticos específicos, dependendo da intensidade dos sintomas e da gravidade da infecção. “Os casos mais graves são aqueles em que a infecção sobe além da bexiga, chegando até os rins. Nesses casos é preciso uma internação para que se faça o controle e tratamento adequado da contaminação”, alerta.