Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Saúde
Você está em:
/
/
Saúde

Notícia

Ações de combate à 'epidemia' de partos por cesarianas estão paradas na Justiça

Ações de combate à 'epidemia' de partos por cesarianas estão paradas na Justiça
Adelir de Goes foi obrigada pela Justiça a fazer uma cesariana no começo do mês
País com maior índice de cesarianas no mundo, com 52% dos partos feitos por cirurgia (o número ultrapassa 83 % em clínicas privadas), o Brasil tem dificuldade de reduzir os percentuais de cesáreas. Um jogo de empurra entre órgãos federais ligados à saúde e entidades privadas, aliado à lentidão de medidas judiciais para frear o número de partos cirúrgicos, são alguns dos entraves encontrados nos últimos quatro anos pelo Ministério Público Federal (MPF) na tentativa de reduzir os índices epidêmicos de cesarianas feitas na rede privada do país. Segundo matéria da BBC Brasil, em 2010, o MPF entrou com uma ação civil que cobrava à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a regulamentação dos planos de saúde. O mesmo documento pedia que a ANS obrigasse os convênios a tomar providências para aumentar o número de partos normais e reduzir as cesáreas. O MPF pediu seis medidas que colaborariam para conter a epidemia de cesáreas. No entanto, quatro anos depois de impetrada a ação, a Justiça ainda não se manifestou e não informou um prazo para fazê-lo. Desinformação e um sistema de saúde que prioriza os partos cirúrgicos (mais conveniente e vantajoso para convênios e médicos) são também apontados como os principais responsáveis pela liderança no ranking mundial dos partos cirúrgicos.