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Pesquisa da USP ajuda a recuperar movimento de tetraplégicos

Pesquisa da USP ajuda a recuperar movimento de tetraplégicos
Foto: Reprodução/ EPTV
Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, tem ajudado a recuperar os movimentos das partes do corpo de tetraplégicos. O estudo é realizado em pacientes no Hospital de Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp). Os pesquisadores afirmam que os impulsos elétricos conseguem recuperar o movimento dos membros sem cirurgia, apenas com eletrodos na pele. Um dos pacientes atendidos pela pesquisa é o aposentado Marcelo Faria. Desde que começou a fazer o tratamento, ele conta que já consegue se alimentar sozinho, escovar os dentes, e até cantar, já que a respiração melhorou bastante. Outro paciente é Alexandre Fernandes. Desde que ficou tetraplégico, ele não conseguia mexer o ombro para baixo, e não sabia se voltaria a fazer o movimento. Os pacientes são submetidos a um estímulo elétrico neuromuscular desenvolvido pelos pesquisadores da USP. Até chegar aos impulsos elétricos de baixa intensidade foram dez anos de estudos. “Entra pela superfície da pele, vai até a região da medula conhecida como arco-reflexo, a informação volta e quando chega na interface nervo-músculo libera acetilcolina, o que gera contração necessária”, explica Alberto Cliquet Júnior, responsável pela pesquisa, ao G1. O estudo tem demonstrado que não é preciso submeter os pacientes a uma cirurgia para introduzir os eletrodos no corpo. A técnica evita infecções e quebra dos fios do equipamento. Do total de pacientes que já foram submetidos ao tratamento, 90% já conseguem ficar em pé e andam artificialmente. Outros 3% conseguiram mexer partes afetadas sem o estimulo elétrico. O ato de ficar em pé e caminhar com ajuda de equipamentos pode trazer retorno da sensibilidade e melhorar a osteoporose.