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Brasil é um dos países mais atrasados em aprovação de pesquisas com humanos

Brasil é um dos países mais atrasados em aprovação de pesquisas com humanos
Entidades de pesquisa clínica do Brasil querem que os órgãos federais diminuam o tempo de aprovação de pesquisas com humanos para o desenvolvimento de novos medicamentos. Enquanto nos EUA e nos países europeus o processo de aprovação para que se inicie uma pesquisa clínica demora 60 dias, no Brasil o período se estende a até 15 meses, o prazo mais longo do mundo, o que prejudica a pesquisa e, consequentemente, os resultados e possíveis benefícios. Uma demora que inviabiliza estudos propostos por universidades de ponta e faz com que o País não seja atraente para as indústrias farmacêuticas, o que faz com que estudos para descoberta de novos medicamentos e tratamentos sejam realizados sem referências do biotipo da população brasileira. "Sem contar que muitos pacientes perdem a oportunidade de participarem de pesquisas que poderiam trazer mais qualidade de vida e até cura", explica Irani Francischetto, do comitê gestor da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, entidade criada para discutir os processos de pesquisa no Brasil e pressionar o governo para aprimorar a legislação e os procedimentos relacionados ao tema.

Segundo o órgão, a demora na aprovação de pesquisas clínicas fez o Brasil deixar de participar de 112 estudos de novos medicamentos, o que impediu mais de 3 mil pacientes de participarem desses estudos. O grande gargalo, dizem os pesquisadores, é o setor regulatório. No restante do mundo, para que uma pesquisa com humanos possa ser realizada, é preciso uma aprovação ética e uma técnica. No Brasil, são duas éticas - Comitê de Ética em Pesquisa Clínica (CEP) e Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Clínica (Conep) - e uma técnica: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No cenário mundial, apesar de o Brasil ser a sétima economia do mundo e contar com 202 milhões de habitantes, responde por apenas 2,32% das pesquisas clínicas. Com informações do Ig.