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Enfermagem quer segurança: segmento é 'o mais exposto na saúde', diz presidente do Coren-BA

Por Francis Juliano

Enfermagem quer segurança: segmento é 'o mais exposto na saúde', diz presidente do Coren-BA
Foto: Reprodução
O estado de insegurança na Bahia, depois do início da greve da Polícia Militar nesta terça-feira (15), preocupa também a maior categoria de trabalho na Sáude, os profissionais da enfermagem. A morte de um paciente neste sábado (12) no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, centro norte baiano, vítima de um assassinato, expõe os riscos da profissão que representa cerca de 60% da força de trabalho da área. "A enfermagem é o segmento mais exposto de todos", diz Maria Luísa Castro, presidente do Conselho de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), ao se referir a enfermeiros, técnicos e auxiliares. Maria Luísa cobra que, enquanto durar o clima de tensão, por conta da paralisação dos policiais militares, os hospitais reforcem a segurança das unidades de saúde e se comprometam a realizar o deslocamento dos trabalhadores. "Como a gente não deve pedir para que as pessoas faltem ao trabalho, porque a saúde não pode parar, a gente recomenda que os gestores garantam condições de segurança", disse Maria Luisa em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo a presidente do Coren-BA, problemas de insegurança são frequentes na especialidade, principalmente nos estabelecimentos públicos, caso do Clériston, do Hospital Roberto Santos, e do Hospital Geral do Estado (HGE), onde os riscos aumentam. Maria Luísa diz ainda que ações conjuntas com o sindicatos dos enfermeiros e o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) têm exigido mais segurança para os profissionais e para os pacientes. A dirigente ainda informa que a enfermagem é o único setor que não para nas unidades de saúde. Funciona ininterruptamente todos os dias durante as 24 horas, ao contrário de especialidades, como médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, entre outros, com outras escalas de trabalho.