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Perfeccionismo aumenta riscos de tabagismo, obesidade e doenças cardíacas

Perfeccionismo aumenta riscos de tabagismo, obesidade e doenças cardíacas
Foto: Reprodução
Pessoas perfeccionistas não apenas sofrem com estresse psicológico, como também se sentem pressionadas e podem desenvolver doenças como síndrome do intestino irritável, insônia, doenças cardíacas e até chegar à morte precoce. A revelação é de uma pesquisa das universidades de Brock e de York, ambas no Canadá. O perfeccionismo, segundo a psicóloga Danielle Molnar, da Universidade de Brock, o perfeccionismo é um fator de risco comparável ao tabagismo e à obesidade. É estimado que duas em cada cinco pessoas mostram tendências perfeccionistas. De acordo com o professor de psicologia da Universidade de York, no Canadá, Gordon Flett, redes sociais, como o Facebook e o Twitter, faz um número crescente de pessoas se preocuparem em parecer perfeito. "É natural querer ser perfeccionista em uma área de sua vida, como o trabalho", disse ele. Mas, quando se torna uma necessidade obsessiva no relacionamento, saldo bancário e corpo, podem afetar não apenas os relacionamentos, mas a saúde. Na pesquisa, foram identificados três tipos de perfeccionista, o orientado por conta própria, que se concentra em seus altos padrões pessoais de perfeição; o orientado pelos outros, com padrões mais exigentes por conta daqueles à sua volta; e os socialmente perfeccionistas, aqueles que acreditam que outras pessoas, como seus pais, chefes ou colegas, exigem perfeição deles. A psicóloga diz que essas pessoas sofrem mais fisicamente. Segundo os pesquisadores, quando o corpo está sob estresse, as glândulas suprarrenais - acima de cada rim - produzem dois neurotransmissores cerebrais, a adrenalina e a noradrenalina. Isso prepara o corpo para lutar ou fugir, o que aumenta a frequência cardíaca, pressão arterial, dilata as vias aéreas e artérias coronárias e aumenta a taxa metabólica. Informações do Daily Mail.