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Viver Bem: Aplicativos de paquera aproximam pessoas e dão uma ‘mãozinha’ para os tímidos

Viver Bem: Aplicativos de paquera aproximam pessoas e dão uma ‘mãozinha’ para os tímidos
Foto: Reprodução / O Povo

Com o mundo cada vez mais conectado, é possível fazer de tudo utilizando apenas o celular. E a internet oferece um turbilhão de possibilidades. Pagar contas, fazer compras, “conhecer países” e porque não, o amor da sua vida? Essa é sim uma opção na atualidade. Os sites de relacionamento vêm ganhando cada vez mais adeptos e, com isso, novos aplicativos vão sendo criados. Por cima, pode-se contar mais de dez além do Tinder, Happn e Badoo, os mais acessados pelo grande público.


De acordo com a psicóloga Sarah Lopes, do Hapvida Saúde, os aplicativos de paquera virtual são boas ferramentas para quem tem dificuldade em se relacionar. “Esses apps ajudam o indivíduo e permitem que ele se solte um pouco mais e não fique constrangido. Eles facilitam bastante a vida das pessoas tímidas e contribuem para um primeiro encontro sem muitas surpresas desagradáveis”, diz.


Com a massificação das plataformas de paquera, a maioria dos usuários vêm buscando relacionamentos superficiais, se distanciando cada vez mais de relações duradouras. “Os apps de relacionamento não atrapalham em nada, o que pode atrapalhar são as próprias pessoas que não utilizam o aplicativo para o fim que se destina. Hoje, para muitas pessoas, eles são mais utilizados para fins sexuais, desse modo, não atinge um relacionamento firme e duradouro”, analisa.


Mesmo com tantos mecanismos de segurança e confiabilidade nas redes, essas ferramentas podem oferecer riscos na busca do parceiro ideal. Alguns usuários podem criar perfis fakes para iludir, enganar ou saber informações pessoais de outras pessoas. Por isso, não é recomendado informar dados pessoais, como documentos, endereços de residência e de trabalho, sem que se conheça bem a outra pessoa.


Os aplicativos prometem conectar pessoas com interesses em comum e até que estejam geograficamente próximas, permitindo que se criem vínculos amorosos ou até mesmo amizades. “Esses modelos virtuais podem facilitar o início, mas é importante que o indivíduo não utilize por muito tempo, pois somos seres sociais e necessitamos da companhia física e real do outro. Em algum momento, o relacionamento deve pular da tela virtual e ir para o real. Para isso, é extremamente importante saber quem é a pessoa que está do outro lado da tela a fim de que esse encontro seja seguro para ambos”, destaca a Dra. Sarah Lopes.