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Setembro Verde promove conscientização sobre câncer colorretal

Por Daniela Louzado

Setembro Verde promove conscientização sobre câncer colorretal
Foto: Divulgação

O câncer do intestino grosso ou colorretal é um dos tipos mais comuns em todo o mundo, principalmente nos países  desenvolvidos. No Brasil, é o segundo tumor mais frequente em mulheres e o terceiro em homens. Por isso, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia instituiu a campanha Setembro Verde, com o intuito de difundir informação e promover a conscientização das pessoas sobre a doença.


O câncer colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável, quando diagnosticado precocemente, ou seja, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande  número  desses tumores se inicia a partir de pólipos que nada mais são do que lesões benignas (pequenas verrugas), que podem crescer na parte interna do intestino grosso.
A prevenção desse tipo de câncer normalmente é feita com uma alimentação rica em fibras e exercícios físicos. Os fatores que normalmente contribuem para aumentar o risco de desenvolver a doença são: alta ingestão de sal, carne vermelha e embutidos, fatores hereditários, fatores pessoais, doença inflamatória intestinal, idade superior a 50 anos e obesidade.


Outra forma de prevenir o câncer colorretal é com a detecção e a remoção dos pólipos antes de se tornarem malignos, através da colonoscopia. Este exame deve ser realizado em todas as pessoas acima de 50 anos, mesmo sem sintomatologia, ou naquelas com idade inferior a 50 anos, mas com fatores de risco como: familiar de primeiro grau portador de câncer colorretal com menos de 50 anos e história pessoal de câncer de mama ou câncer ginecológico.
As queixas mais comuns entre quem desenvolve a doença são alteração do ritmo intestinal (diarréia  ou prisão de ventre), dores abdominais (tipo cólicas), presença de sangue nas fezes, dor ao evacuar, alteração da forma das fezes e anemia. O tratamento deste tipo de câncer, de uma forma geral, é cirúrgico. Em caso de sintomas, é muito importante que o paciente procure um proctologista para investigar o problema.

 

DANIELA LOUZADO
Graduada em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, possui Residência em Cirurgia Geral pelo Hospital Prof. Edgard Santos (Salvador) e em Coloproctologia pelo Hospital Santa Marcelina (São Paulo). Atualmente, integra a equipe do Hospital Aristides Maltez, além de atender na Rede Promédica, no Centro Médico Santa Bárbara e na Clinica IGH.