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Podcast Bengalas: Oftalmologista Sandro Gramacho debate papel do homem no cuidado com idosos

Podcast Bengalas: Oftalmologista Sandro Gramacho debate papel do homem no cuidado com idosos
Foto: Divulgação
Pesquisas apontam que, na maioria das vezes, o cuidado com idosos é relegado às mulheres da família. Filhas, netas e noras são responsabilizadas e acabam sobrecarregadas pelas funções demandadas por uma pessoa com idade mais avançada. E este retrato é visto diariamente pelo oftalmologista Sandro Gramacho, que atua com doenças degenerativas. No novo episódio do Podcast Bengalas, o especialista debate sua experiência no cuidado, e a importância dos homens nesse processo.

Podcast Bengalas convida especialista para debate sobre como lidar com demências

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O desenvolvimento de demências é um dos quadros mais difíceis quando se trata do cuidado com idosos. Além de trazer sofrimento para o paciente, é carregado de uma série de desafios para toda a família. Mas algumas estratégias podem ajudar a lidar com as doenças no dia a dia. Para falar sobre o assunto, o novo episódio do Bengalas recebe a geriatra Lilian Carvalho. A apresentação é de Marta Castro, consultora em planejamento e desenvolvimento humano, no projeto que é um braço do Grupo de Apoio Bengalas - Comunidade de Apoio a Filhos de Pais Idosos.

Podcast Bengalas detalha importância da Fonoaudiologia no acompanhamento de idosos

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Há muitas especialidades que se tornam essenciais no acompanhamento de idosos, mas algumas ainda não recebem tanta atenção quanto deveriam. Um exemplo é a fonoaudiologia, importante tanto em tratamentos de doenças que afetam a fala, quanto até para ajudar na deglutição de alimentos. Para falar sobre os benefícios de um trabalho especializado, o novo episódio do Bengalas recebe a fonoaudióloga Rafaella Góes. A apresentação é de Marta Castro, consultora em planejamento e desenvolvimento humano, no projeto que é um braço do Grupo de Apoio Bengalas - Comunidade de Apoio a Filhos de Pais Idosos.

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Deputados baianos são homenageados em evento do Hospital Martagão

Por Redação

Deputados baianos são homenageados em evento do Hospital Martagão
Foto: Divulgação

Deputados baianos da Bancada Federal baiana foram homenageados nesta segunda-feira (15) pelo Martagão Gesteira. O hospital entregou um troféu para deputados federais e senadores que, no ano de 2023, destinaram emendas individuais ou de bancadas para a instituição filantrópica. 

 

“No Senado Federal, nós vamos procurar a melhor forma de contribuir para ajudar o Martagão. Precisamos ver de perto para entender a realidade cruel e dura das crianças que precisam do tratamento oncológico, cirúrgico, pediátrico, de enfermaria do SUS. Todos têm que ajudar o Martagão. É um trabalho meritório que vem do (fundador) Álvaro Bahia e tantos outros que passaram por aqui, trabalharam e deixaram a sua contribuição”, afirmou o senador Otto Alencar.

 

“O Martagão é uma das unidades hospitalares mais importantes do estado da Bahia. É uma instituição indispensável ao SUS do nosso estado. A nossa bancada tem contribuído permanentemente para ajudar a instituição. A sociedade baiana precisa contribuir para manter esse hospital que tem a função maravilhosa de salvar a vida das nossas crianças”, destacou a deputada federal Lídice da Mata, atual líder da Bancada.

 

“A Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, mantenedora do Martagão Gesteira, desenvolve um inestimável trabalho pela saúde de nossas crianças e adolescentes. Todos precisam ajudar esta gloriosa missão, iniciada pelo Dr. Álvaro Bahia”, ressaltou João Roma.

 

“Penso que é obrigação de todos nós cidadãos e parlamentares ajudar o Martagão. Toda a equipe do hospital precisa que mantenhamos essa instituição funcionando, atendendo milhares de pacientes que diariamente chegam aqui para serem salvas. Eu ajudo, continuarei apoiando e apelo para que todos possam dar uma pequena ajuda”, acrescentou o deputado federal Cláudio Cajado. 

 

Foram homenageados deputados que destinaram emendas para o Martagão no ano de 2023 - tanto de bancada quanto individual. O troféu foi destinado para os seguintes parlamentares: Otto Alencar, Lidice da Mata, Cláudio Cajado, Jaques Wagner, João Roma, Jorge Solla, Valmir Assunção, José Rocha, Daniel Almeida, Arthur Maia, Raimundo Costa, Tito, Elmar Nascimento, Cacá Leão, Leur Lomanto Júnior e Paulo Azi. 

 

A previsão é que os parlamentares que destinaram emendas em 2024 sejam também homenageados no ano seguinte. “É uma homenagem singela, mas muito representativa. Estamos aqui para agradecer em nome de milhares de crianças e adolescentes de todo o estado que necessitam de acesso à saúde de qualidade. Esse é o propósito do Martagão”, finalizou o superintendente geral da Liga Álvaro Bahia, Carlos Emanuel Melo.

DP-BA, DPU, MP-BA e MPF reforçam ilegalidade em resolução do Conselho Federal de Medicina sobre aborto em caso de estupro
Foto: Mateus Pereira / GOVBA

A Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) reforçou junto às instituições de saúde baianas a ilegalidade de uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que trata de procedimento em casos de aborto legal previsto em lei. 

 

A norma, nº 2.378/2024, proíbe a utilização do procedimento de assistolia fetal nos casos de interrupção da gravidez decorrente de estupro, quando houver probabilidade de sobrevida do feto em idade gestacional acima de 22 semanas.

 

A nota técnica, assinada em parceria com a Defensoria da União (DPU), Ministério Público da Bahia (MP/BA) e Ministério Público Federal (MPF), foi enviada ao Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb), à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e à Associação de Obstetrícia e Ginecologia da Bahia (Sogiba).

 

“Mesmo com a resolução ainda em vigor, queremos demonstrar às comprometidas profissionais do estado que, ao garantirem o aborto legal nos casos de estupro com a utilização da melhor técnica científica, eles e elas estarão agindo dentro da lei, isto porque o conteúdo do documento é manifestamente ilegal e inconstitucional”, aponta a coordenadora da Especializada de Direitos Humanos e do Núcleo de Defesa das Mulheres da DP-BA (Nudem), Lívia Almeida.

 

No documento emitido na última sexta-feira (12), as instituições apontam que a resolução do Conselho Federal de Medicina cria um “óbice ilegal à efetivação do aborto legal em caso de estupro, configurando violação aos direitos humanos de mulheres e meninas no país”. De acordo com o artigo 128 do Código Penal Brasileiro, não há limite referente à idade gestacional nos casos de estupro.

 

Ainda segundo o documento, a resolução excede o poder regulamentar que pode ser exercido por conselhos profissionais e desrespeita a legislação vigente. “O exercício desse poder regulamentar não é irrestrito e encontra limites, no Estado de Direito, nas leis e na Constituição de 1988”, aponta a nota.

 

“Não podemos permitir que o discurso único contido na resolução seja disseminado, seja tomado como verdade. O CFM age por motivações ideológicas, sem qualquer relação com a legislação vigente ou com ciência”, denuncia Lívia Almeida.

 

Nesse sentido, o documento enviado na última semana demonstra a contradição com o exposto no Código de Ética Médica, segundo o qual o profissional não pode deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde cientificamente reconhecidos e a seu alcance. A indução de assistolia fetal é uma técnica científica segura recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde para realização do aborto.

 

Um documento com o mesmo teor já havia sido publicado pelas Defensorias Públicas da Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. A resolução do CFM também foi objeto de questionamentos anteriores do MPF e da Justiça Federal, dando prazo de 72 horas para explicações do Conselho.

Servidoras estaduais da Bahia podem ganhar licença em caso de graves sintomas menstruais; entenda
Foto: Reprodução Agência Brasil

Dores na barriga, sangramentos, fortes cólicas menstruais e até diarréias são sintomas que algumas mulheres enfrentam mensalmente no ciclo menstrual. As diferentes complicações, em muitos momentos, afetam de diferentes formas o cotidiano e as atividades diárias dessas mulheres.

 

Visando mitigar os transtornos e para firmar o resguardo dessas profissionais, um Projeto de Lei (PL) apresentado à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), propõe até 3 dias de afastamento para servidoras públicas da Bahia. No projeto, de autoria da deputada estadual, Fátima Nunes (PT), foi argumentado que algumas mulheres ficam impossibilitadas de realizarem suas atividades por conta dos problemas causados pelo fluxo menstrual. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, a parlamentar alegou que a proposta foi pensada pois algumas funcionárias precisam ficar de repouso por conta das consequências da forte menstruação. 

 

“Nesse primeiro momento o projeto será para as servidoras públicas estaduais. Mas é claro que é um debate que precisa se ampliar na sociedade. Só sabe quem tem. Para algumas mulheres é um processo normal, natural, mas para outras, em quantidade até grande, é algo que às vezes atrapalha muito as atividades. Muitas vezes elas precisam mesmo até ficar de repouso na cama”, explicou a petista. 

 

A deputada contou ainda que apesar do projeto ser restrito a servidoras que trabalham na rede estadual, o benefício pode ser ampliado nacionalmente para setores privados e outras empresas particulares, caso seja discutido em âmbito do Governo Federal.  

 

“É uma necessidade da saúde, por isso, que o debate tem de se ampliar nos outros campos do mundo do trabalho. As mulheres que trabalham no shopping, que trabalham em uma empresa privada, tem a construção civil. Elas estão em todas as profissões, então é um debate que precisa ser feito em todos os portões também, mas iniciamos com o servidor público”, explicou. 

 

A comprovação de trabalhadoras que enfrentam grandes sintomas decorrentes de menstruação deve ser feita através de atestados médicos. 

 

“A comprovação será feita através de relatório médico. A porta que a gente entra, em primeiro lugar é a unidade de saúde. O médico faz várias avaliações e naturalmente passa alguma medicação, que às vezes, com tudo isso, ainda não resolve o problema, precisa ser recomendado um retorno ou uma acomodação mais tranquila”, disse Fátima. 

 

A medida já está em vigor para as servidoras do Distrito Federal. A proposta deve passar agora pela Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Saúde e pela Comissão dos Direitos da Mulher na AL-BA. 

 

CAUSAS

Segundo o médico ginecologista Carlos Lino, os sintomas graves causados pelo fluxo menstrual estão relacionados com a endometriose. O distúrbio modifica o funcionamento normal do organismo, onde as células do tecido que reveste o útero endométrio, em vez de serem expulsas durante a menstruação se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, voltando a multiplicar-se e ocasionando o sangramento.

 

“O que motivou o encaminhamento desse Projeto de Lei tem muito a ver com a endometriose. A endometriose em algumas situações causa uma menstruação muito dolorosa. Quando falamos em endometriose estamos nos referindo a 10% da população feminina. A gente está falando de três a sete milhões de pacientes e algumas delas têm um fluxo menstrual muito doloroso”, relatou o especialista em endometriose e cirurgia invasiva. 

 

Outro ponto constatado pelo médico é que a falta de tratamentos influencia às mulheres a sentirem graves sintomas do fluxo menstrual. 

 

“A gente não tem um tratamento adequado, principalmente a nível de SUS no acolhimento dessas mulheres de uma forma correta e buscando diagnóstico. Tem mulheres que sangram muito, tem um fluxo menstrual muito intenso. Uma boa parte das vezes você consegue resolver clinicamente, com medicação, já outros não”, observou. 

 

“Não é normal uma mulher na menstruação ter grande dor, não tem como elevar e deixar para lá. É necessário buscar um atendimento médico. Então o pano de fundo é que se a gente tivesse um atendimento adequado não precisaríamos de um projeto de lei para afastar elas”, indicou. 

 

O ginecologista comentou que por conta da falta de assistência a essas mulheres, a sanção do PL seria justo.  

 

“Então é justo afastar essas pacientes do trabalho quando estão tendo muita dor ou muito sangramento. Porém, se a gente tivesse condições de permitir o diagnóstico e tratar não precisaríamos desse projeto. Acaba sendo uma alternativa, que é o de tirar aquela mulher de suas atividades durante um período para que ela fique em casa, sofrendo com a cólica ou sangrando muito. Isso não é a forma mais adequada, a melhor forma seria oferecer a ela a resolução deste problema. Mas, passa a ser justo esse Projeto de Lei, pois é complicado ela ficar sofrendo com este problema”, concluiu o médico.

Ministério da Saúde ainda não cogita 'plano B' para remanejamento de vacinas da dengue

Por Luana Lisboa | Folhapress

Ministério da Saúde ainda não cogita 'plano B' para remanejamento de vacinas da dengue
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério da Saúde ainda não considera necessário um plano alternativo para a redistribuição de doses de vacinas da dengue, caso não haja uma boa procura pelas doses remanejadas, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em entrevista à Folha de S.Paulo.
 

Segundo Maciel, uma reunião foi feita com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) na última quinta-feira (11) e não houve relatos que fizeram a pasta cogitar a criação de uma segunda estratégia.
 

"Nós não tivemos nenhuma notícia dos estados ou municípios de que estão com excesso de doses. Não fomos informados que haveria um grande número com possibilidade de vencimento para que a gente pudesse pensar em uma outra estratégia, então no momento, permanecemos nessa estratégia", afirmou.
 

O atual público-alvo da vacinação inclui crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de municípios com alta transmissão da doença e incidência do sorotipo 2 da dengue.
 

O remanejamento é feito por estados e municípios. A pasta, no entanto, disponibilizou um ranking de municípios a receberem as doses, com base no número absoluto de casos por cidade.
 

"Como eram poucas doses para serem remanejadas, não acreditamos que vá haver problema. Se houver problema, aí a gente pensa se precisamos, para essas doses que vão vencer em junho e julho, alguma outra necessária uma estratégia como a ampliação da faixa etária, por exemplo. Mas, nesse momento, não temos uma outra ação", disse.
 

A secretária afirmou não ser possível informar sobre a quantidade de vacinas remanejadas que já foram aplicadas. Os municípios usam sistemas próprios para a contagem e há ainda um pequeno atraso no envio da Rede Nacional de Dados em Saúde, diz Maciel.
 

O remanejamento foi planejado pela pasta após a baixa procura pelo imunizante. Com isso, o ministério recomendou, no início de março, a ampliação da faixa etária para vacinação -inicialmente, a recomendação era de que a vacina fosse aplicada em pessoas de 10 a 11 anos de idade- e decidiu aumentar a quantidade de municípios que receberão as doses.
 

Os imunizantes com vencimento mais próximo fazem parte dos fornecidos sem custo ao Ministério da Saúde pela Takeda, fabricante da vacina QDenga, que totalizam mais de 1,2 milhão de doses. Desse total, 668 mil tinham vencimento em 30 de abril.
 

Os estados têm até o dia 30 de abril para informar ao ministério quantas doses foram remanejadas para cada município, para que a pasta possa garantir as segundas doses aos que já receberam a primeira.
 

Além das doses doadas, as 5,2 milhões de doses foram compradas pela pasta -com prazo de validade para 2025- irá garantir a imunização de 3,2 milhões de pessoas.

Médico nigeriano foragido
Foto: Reprodução/Instagram

O médico nigeriano naturalizado brasileiro Oluwatosin Tolulope Ajidahun, conhecido como Dr. Tosyn, acusado de fraude e de falsidade ideológica, vivia uma vida de luxo, de acordo com suas redes sociais, andando com correntes de ouro, relógios caros e rodeado por seguranças da polícia militar. Atualmente Tosyn se encontra foragido da Justiça, após um mandado de prisão temporária promulgado em janeiro. 

 

De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Tosyn chegou ao Brasil em 2013, para fazer parte do programa Mais Médicos, que visava trazer profissionais de saúde de fora do país para atuar no atendimento básico, principalmente em regiões afastadas das capitais. No final do ano passado, o médico tentou deixar o país duas vezes e teve o seu passaporte retido pela Polícia Federal por conta das investigações. Mesmo assim, a sua defesa informa que o médico se encontra atualmente em seu país natal cuidando de seu pai doente.

 

O nigeriano foi acusado de fraude por diversos pacientes que alegavam casos de dores constantes, sangramento, e até um caso de aborto causado pelo mau atendimento. Além disso, Tosyn foi acusado de ter cobrado o mesmo atendimento a diversas seguradoras de planos de saúde, bem como de utilizar o nome de diversos funcionários e seus dependentes para conseguir reembolsos de consultas médicas. Um outro médico nigeriano, Akindele Nicholas Nicol, acusou Tosyn de ter usado falsamente a sua assinatura no esquema de fraude a convênios médicos. Nicol atendia em uma clínica pertencente a uma funcionária do suspeito, mas que de acordo com o médico, era dele na prática.

 

Segundo a Polícia Civil do Estado de São Paulo, a seguradora SulAmérica afirmou que o médico, no esquema, teria fraudado cerca de R$ 2,9 milhões apenas da seguradora. A seguradora aponta que “a suspeita é de reembolsos superfaturados em planos de saúde com uso de documentos ideologicamente falsos”.

 

De acordo com uma testemunha protegida, o médico estaria apreensivo com a investigação, tendo vendido 10 de seus 13 automóveis, rescindindo o contrato de aluguel de seu imóvel no Brasil e alugando um em solo nigeriano, matriculando seus filhos em uma escola do país africano, bem como demitindo mais de cem funcionários e deixando os demais em aviso prévio.

Maruim mosquito transmissor da Febre do Oropouche
Maruim mosquito transmissor da Febre do Oropouche. Foto: INPA / L.P.C. Carvalho

O número de casos registrados da Febre do Oropouche na Bahia subiu para 55, conforme divulgado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), nesta segunda-feira (15). Os novos casos foram registrados em Ibirapitanga (1) e Taperoá (4).


As cidades com casos confirmados da doença são: Teolândia (23), Valença (10), Laje (14), Taperoá (4), Mutuípe (2), Salvador (1) e Ibirapitanga (1). A Secretaria de Saúde (Sesab) não divulgou detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.


Anteriormente, a Sesab tinha informado que a situação é um evento atípico, visto que a doença não é considerada endêmica na região do baixo sul, onde se concentra a maior parte dos municípios afetados. 


A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.


Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o tratamento focado no alívio dos sintomas.

Família acusa equipe médica de quebrar fêmur de recém-nascido durante parto em Camaçari
Foto: Reprodução / TV Bahia

Um recém-nascido foi internado, na última terça-feira (09), com o fêmur quebrado na Maternidade Regional de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. A família acusa a equipe médica da instituição de ter causado o dano durante o parto da criança, no dia 08 de abril. 

 

A TV Bahia, a família informou que nesta segunda-feira (15), o Pietro, de apenas 7 dias, segue internado com a perna engessada. Guiomar Carvalho, a avó do recém-nascido, relatou que a mãe da criança, uma jovem de 16 anos, deu entrada no hospital em posse do último ultrassom, feito no dia 13 de março. Nas imagens, o bebê estava sentado, o que levaria a um parto cesárea.

 

No entanto, sem realizar outro ultrassom, equipe médica avaliou que ela poderia ter um parto normal. “A enfermeira disse que parto sem dor não era parto”, afirmou a avó do bebê. Durante a execução do parto natural, a posição do bebê, que estava sentado, foi confirmada e a equipe médica determinou a realização de uma cesárea. 

 

Foto: Reprodução / G1 

 

Após o nascimento, a família notou que a criança tinha um choro insistente e que uma das pernas estava roxa. Após uma consulta pediátrica e um raio-x, foi constatado que um fêmur do bebê estava quebrado. A família alega ter buscado informações sobre o prontuário da criança no hospital, mas não houve retorno. 

 

Ao Bahia Notícias, a Sesab informou que deve instaurar uma sindicância “para apurar detalhadamente o fato e identificar a eventual omissão e/ou má conduta por parte dos profissionais”. O órgão afirmou ainda que a família está sendo atendida pela assistência social da unidade. 

 

Além do bebê, a mãe da criança teve alta médica, mas voltou para o hospital devido a infecções nos pontos da cesárea e febre. Não há detalhes sobre o estado de saúde dela.

 

Confira a nota da Sesab na íntegra: 

 

"A Sesab já está realizando a instauração de sindicância para apurar detalhadamente o fato e identificar a eventual omissão e/ou má conduta por parte dos profissionais. A família está sendo assistida pela equipe de psicólogos e assistentes sociais da unidade.


No que se refere ao bebê com fratura de fêmur, identificada após o nascimento, ele segue sendo acompanhado pela unidade, por um especialista, com assistência integral.” (Atualização às 17h48)

Homem fratura o pênis ao ter ereção enquanto dormia

Por Redação

Homem fratura o pênis ao ter ereção enquanto dormia
Foto: Vlad Dmytrenko/Getty Images

Um homem de 27 anos da Tunísia sofreu duas fraturas no pênis enquanto dormia. O jovem explicou que a situação aconteceu quando ele acordou ao sentir dor intensa em seu órgão que ereto. O caso foi publicado no último sábado (13), em um relato do International Journal of Surgery Case Reports, via Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.  

 

Mesmo com dor e inchaço, o rapaz achou que o órgão se recuperaria naturalmente e só foi buscar atendimento médico após 36 horas. Ao chegar no hospital, o pênis do jovem estava torto para a direita e com um aspecto semelhante ao de uma berinjela. Segundo o relato da revista, por conta do acúmulo de sangue na região o escroto do paciente ficou inchado. O homem que não teve sua identidade revelada, precisou passar por uma cirurgia para retirar o sangue acumulado, pois corria o risco de necrose.

 

“A demora em buscar o atendimento foi um desafio. Estes procedimentos cirúrgicos têm resultados mais satisfatórios se forem feitos mais próximos do momento da lesão, em geral as cirurgias são feitas de 8 a 11h depois do acidente”, explicaram os médicos.

 

Durante a cirurgia, toda a pele do pênis foi aberta para fazer a retirada dos bolsões de sangue. Os médicos também constataram fraturas nos corpos cavernosos.  Elas mediam 10 e 7 mm, respectivamente, e estavam a 3 mm de distância. 

 

Os médicos conseguiram realizar o procedimento sem maiores dificuldades. O inchaço só foi significativamente reduzido no segundo dia após a cirurgia e o paciente recuperou a função erétil completa a partir do quarto dia.

Brasil integra rede da OMS para monitorar coronavírus

Por Redação

Brasil integra rede da OMS para monitorar coronavírus
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Brasil integrou o grupo internacional para monitorar diferentes tipos de coronavírus e identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. Denominada de CoViNet faz parte de um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no começo da pandemia de covid-19. 

 

No grupo, o Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).  A rede tem 36 laboratórios de 21 países com expertises em vigilância de coronavírus em humanos, animais e ambiente. 

 

“Nós temos que ter uma rede que tenha pessoas capacitadas, com bastante expertise, não só na saúde humana, mas também animal e ambiental de coronavírus. E essa rede, então, foi desenvolvida, justamente para dar apoio, não só ao seu país de origem, mas globalmente. O que a gente quer é se antecipar a uma nova pandemia. Isso é um grande desafio no momento no qual os governos, junto com a OMS, estão trabalhando”, explicou a chefe do Laboratório , Marilda Siqueira a Agência Brasil. 

 

A OMS ampliou e consolidou a rede formada durante a pandemia, além de lançar em 2023, uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

 

“Nós temos que continuar fazendo esse trabalho, agora já com uma rede global estruturada dentro de determinados procedimentos para que a gente possa, por exemplo, entender como esse vírus vai evoluindo e o que isso pode ou não influenciar na composição da cepa vacinal”, explica Siqueira.

Programa Saúde nos Bairros completa um ano com 1 milhão de procedimentos realizados em Salvador
Foto: Bruno Concha / Secom PMS

Há um ano, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador deu início ao programa que de assistência e cuidados aos soteropolitanos. O Saúde nos Bairros, idealizado pela atual gestora da pasta e vice-prefeita Ana Paula Matos, garantiu cerca de 1 milhão de procedimentos aos soteropolitanos, e ainda melhor, com atendimento mais perto das suas residências.

 

A iniciativa segue proporcionando qualidade de vida aos usuários do SUS com a oferta de exames e consultas realizados em unidades móveis, que contam com uma estrutura completa de equipamentos e profissionais capacitados. São oferecidos serviços da atenção básica e especializada, atendimentos pediátricos e odontológicos, vacinação, encaminhamento para realização de cirurgias eletivas e marcação externa para exames, entre outros.

 

Ana Paula Matos celebrou o resultado do programa e relembrou a criação do projeto após o período de pandemia. 

 

“Há um ano colocamos em prática um projeto que enchia nosso coração de esperança e boas perspectivas. Estávamos em pós pandemia e necessitávamos de uma resolutividade para as demandas que ficaram reprimidas devido a Covid. O Saúde nos Bairros chegou para garantir resolutividade. Pensamos, para além de ofertar os serviços, facilitar o acesso da população. Firmamos importantes parcerias para através de estruturas itinerantes percorrer todos os distritos sanitários. Completar um ano chegando a 1 milhão procedimentos ofertados é uma felicidade imensa, pois sabemos o quanto é importante facilitar acesso a um serviço tão essencial de cuidado com a saúde”, declara a gestora. 

 

Iniciado no dia 14 de abril de 2023 na localidade do Bosque das Bromélias, a iniciativa já percorreu 48 bairros: Bosque das Bromélias; Jardim das Margaridas; Tororó; Calabetão; Bom Juá; Cajazeiras; Fazenda Coutos 2; Nordeste de Amaralina; Valéria; Dom Avelar; Alto da Terezinha; Campinas de Brotas; Massaranduba; Pau Miúdo; Vale das Muriçocas; Boca do Rio; Cabula; Itapuã; Tancredo Neves; Bairro da Paz; Ilha Amarela; Trobogy; Largo de Roma; São Caetano; Garcia. 

 

Além dos bairros Novo Horizonte, São Tomé de Paripe; Campinas de Pirajá; Sete Portas; Imbuí; Cajazeiras VI; Lapinha; Lagoa da Paixão; Saramandaia; Coração de Maria; Vista Alegre; Castelo Branco; Monte Serrat; Engenho Velho de Brotas; Fazenda Grande 3;  Curralinho; Guerreira Zeferina; Pirajá; Mussurunga I; Centenário; Santa Mônica; Nazaré.                      

 

De acordo com a coordenadora técnica do Programa, Daniela Alcântara, o Saúde nos Bairros também vem possibilitando identificar junto aos usuários as suas reais demandas e as lacunas em seus territórios. “A estratégia acaba gerando dados importantes e tendo grande contribuição para as propostas de ampliação da rede assistencial do município, respeitando as características de cada localidade. As equipes estão motivadas, atentas e conscientes quanto à importância do atendimento resolutivo e da escuta qualificada e, certamente, isso tem grande contribuição no êxito do programa", explica.    

 

AMPLIAÇÃO DAS ESTRUTURAS 

Para garantir o acesso facilitado aos serviços, neste mês de abril a SMS ampliou para 03 estruturas atendendo simultaneamente em três bairros populosos. Dentre os serviços mais procurados nestes doze meses destacam-se consultas médicas em atenção especializadas, eletrocardiograma; ultrassonografia de abdome, ultrassonografia de mama bilateral e mamografia para rastreamento. São diversos serviços ofertados, do mais simples ao mais complexo; vacinação, exames laboratoriais, de consultas a exames especializados, além de realização de encaminhamentos para cirurgias eletivas em caso de necessidade.

Artigos

Uso prolongado de celular pode causar lesões na mão

Uso prolongado de celular pode causar lesões na mão
Foto: Divulgação
O celular está cada vez mais presente na vida das pessoas em todo o planeta, que dedicam grande parte do seu tempo para navegar em redes sociais, trocar mensagens, jogar e assistir, especialmente no Brasil. De acordo com o levantamento do portal ElectronicsHub, os brasileiros ficam em 2º lugar entre os que mais passam tempo no celular. O uso prolongado do telefone móvel, no entanto, pode acarretar problemas nas mãos. Isso porque, a prática de movimentos repetitivos durante o manuseio do celular pode desencadear várias lesões no sistema musculoesquelético, especialmente nas mãos, que possuem estruturas pequenas e delicadas.

Entrevistas

Especialista explica sobre uso de métodos e procedimentos estéticos para cuidados com o corpo

Especialista explica sobre uso de métodos e procedimentos estéticos para cuidados com o corpo
Foto: Divulgação
Os dias de sol de verão, e a grande busca para alcançar e exibir o corpo perfeito, tem ocasionado muitas dúvidas sobre procedimentos estéticos. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil é um dos principais países com maior número de procedimentos não cirúrgicos de preenchimento com PMMA, que é um dos tipos de métodos estéticos.