Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Após reuniões sem resultado, sindicatos esperam ter proposta de reajuste na segunda

Por Guilherme Silva

Após reuniões sem resultado, sindicatos esperam ter proposta de reajuste na segunda
Foto: Divulgação
Sindicatos que representam trabalhadores públicos de diferentes setores esperam ouvir uma proposta de reajuste linear do governo estadual em reunião que acontece na próxima segunda-feira (6). Uma pauta que tem como principal reivindicação o aumento salarial de 6,41% (equivalente à inflação) já foi entregue pela Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) desde dezembro do ano passado e as categorias já se encontraram com representantes do governo em duas oportunidades, mas as negociações ainda não avançaram da forma como os trabalhadores desejam. "Tô achando que é que nem feijão. Tem que botar pressão pra amolecer", disse ao Bahia Notícias a presidente da Fetrab, Marinalva Nunes. A Federação vai participar da reunião que acontece no início da próxima semana na sede da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e terá as secretarias de Administração (Saeb) e de Relações Institucionais (Serin) representando o governo estadual. Entidades filiadas à Fetrab também devem fazer parte do encontro, como o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde) e Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Estado da Bahia (Sindpoc). Além do reajuste salarial com base na reposição da inflação do ano passado, a Fetrab também reivindica que os vencimentos de nenhuma categoria fiquem abaixo do salário mínimo, e que os acordos feitos em separado com cada sindicato ainda no governo de Jaques Wagner sejam respeitados, a exemplo do reajuste decidido com os servidores da área de educação. Segundo o presidente da APLB, Rui Oliveira, no ano passado ficou acordado um aumento de 5,5% para a categoria, além da correção da inflação. Segundo Marinalva Nunes, os trabalhadores estão cientes das dificuldades financeiras que o Estado vem enfrentando, mas exigem os reajustes. "O governo tem falado da queda da arrecadação. Estamos vendo esse quadro de ajuste fiscal, da economia, mas sabemos que nunca tivemos tempos de bonança. Não ter reajuste seria um absurdo. Seria fechar os olhos aos trabalhadores", disse a presidente da Fetrab ao Bahia Notícias. Depois de duas reuniões sem resultados concretos, o presidente da APLB também espera ter mais avanços no encontro da próxima segunda. "Eles tem que dizer qual é a proposta, uma proposta concreta com data base no mês de janeiro", pede Rui Oliveira.