‘Não existe nenhuma reserva’, afirma Rui sobre déficit previdenciário na Bahia
Por Fernando Duarte
Foto: Manu Dias / GOV BA
O governador Rui Costa (PT) sinalizou nesta terça-feira (27) que não há um plano de contingência específico para reduzir o déficit da previdência estadual em 2015. Ano passado, durante o governo Jaques Wagner, o problema foi minimizado com a antecipação dos royalties do petróleo que seriam obtidos pela Bahia até 2018. “Não existe nenhuma reserva. Vamos ter que manter o equilíbrio com a situação atual. Nós vamos, na perspectiva de desequilíbrio, adotar medidas necessárias para manter o equilíbrio”, afirmou. Rui elencou como exemplo, em mais de um momento, que a preocupação maior com o reajuste do piso nacional da educação é com a demanda de aposentados e pensionistas, que totalizam cerca de 43 mil beneficiários, frente aos 33 mil profissionais da ativa, e que por lei devem ter equiparação salarial. “A gestão previdenciária é uma necessidade permanente de você acompanhar e fazer a gestão, não só da Bahia, como de outros estados. Se não fosse a lei dos royalties, que o governador Jaques Wagner fez, esse ano eu não teria condições nenhuma de dar reajuste a servidor, nem mesmo a professor”, completou o chefe do Executivo baiano. “Se não fosse aquela lei aprovada, meu índice estaria próximo de 48% ou 49% e eu estaria impedido pela lei de fazer qualquer reajuste para quem quer que seja”, ponderou Rui. Em 2014, a antecipação dos royalties incorporou cerca de R$ 1,6 milhão para cobrir o déficit previdenciário baiano.