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Marca Bahia Notícias

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Pasadena: Petrobras nega ter entrado com representação contra Gabrielli

Pasadena: Petrobras nega ter entrado com representação contra Gabrielli
Foto: Divulgação
Em meio aos depoimentos de delação premiada dos executivos envolvidos com o esquema de corrupção na Petrobras, a estatal lançou um comunicado nesta sexta-feira (21) em que nega que tenha apresentado representação ao Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) contra o ex-presidente da empresa e atual secretário de Planejamento do Estado da Bahia, José Sergio Gabrielli, “nem contra outras pessoas por suposta participação na aquisição da refinaria de Pasadena”. Sobre o esquema de propina, a companhia informa que “tomou conhecimento das denúncias de supostos pagamentos de suborno pela SBM Offshore (SBM) a empregado ou ex-empregado da Companhia através de notícia do jornal Valor Econômico”, em fevereiro de 2014. A petrolífera ressalta que, a partir de então, criou uma comissão interna de apuração “para averiguar a veracidade dos fatos expostos na reportagem” e que os trabalhos do colegiado foram concluídos em março, “sem ter encontrado fatos ou documentos que evidenciassem qualquer pagamento indevido”. Na nota, a Petrobras aponta que a holandesa SBM também informou publicamente, no dia 2 de abril, que também não encontrou “qualquer evidência de pagamentos impróprios”. Apesar disso, relata a empresa, no dia 23 de maio, por meio de um telefonema, o presidente da SBM informou que o Ministério Público holandês confirmou a “transferência de valores de uma conta de propriedade do representante comercial da SBM no Brasil para um empregado ou ex-empregado da Petrobras, não identificado”. De acordo com a Petrobras, mesmo sem ter a informação registrada por escrito, a estatal repassou os dados para a Controladoria Geral da União (CGU) e, no dia 26 de maio, ao MPF-RJ, que no mesmo dia decretou formalmente o sigilo das investigações, o que teria impedido a companhia de se manifestar sobre o caso. O comunicado ainda aponta que, um dia depois, a SBM enviou a confirmação por carta – ainda sem a identificação do empregado ou ex-empregado que recebeu a propina – e que a partir disto, a SBM foi suspensa dos processos licitatórios da companhia até o fim das investigações oficiais. Além desta medida, a Petrobras afirma que contatou as autoridades holandesas para obter mais detalhes que auxiliassem a encontrar provas sobre as informações constantes na carta pela SBM, mas que “não obteve êxito em sua pretensão”. A companhia explica, por fim, que após a SBM ter tornado públicas as informações repassadas à Petrobras por carta, “entendeu-se que a menção ao recebimento dessas comunicações não estaria mais sob sigilo”.