Alex Lima diz que foi ‘convocado’ para campanha e fala de renovação na política
Por Rebeca Menezes
Foto: Divulgação
O deputado estadual eleito, Alex Lima (PTN), não vem de família tradicional na política nem de algum grupo econômico e diz que se candidatou pela primeira vez para a legislatura após ser “convocado” por amigos e pelo partido. “Eu surgi da militância. Fui secretário geral da legenda muito jovem e, quando fui convocado, decidi aceitar por dois motivos: primeiro, baseado em uma necessidade local; segundo, porque acredito muito na legislatura”, defendeu, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, seu principal esforço na Assembleia Legislativa será cobrar o bom funcionamento dos serviços públicos, como saúde, educação, telefonia e mobilidade. “Quero cobrar do governo, fazer eles [serviços] funcionarem de verdade... Levar energia elétrica e água para quem sofre com essas questões em todo estado”, afirmou. Ele admite que as questões são gerais mas que, apesar de ter feito algumas propostas durante a campanha, não pretende “restringir a atuação parlamentar”. “Quero fazer um mandato voltado para nossa região, porque temos uma demanda muito grande. Quero ser parceiro, chamar a atenção do governo, melhorar de fato a condição de vida”, explicou. Para Lima, a dimensão do estado foi a maior dificuldade do período da campanha, mas que o problema poderia ser resolvido com as mudanças na estrutura de campanha. “Eu acho que a dificuldade foi a grande maioria. Enquanto a gente não fizer essa reforma política, o processo ficará cada vez mais complicado. Fazer campanha em um estado com as dimensões da Bahia acaba nos obrigando a jogar com a regra do jogo, enquanto a gente não passar para o voto distrital”, avaliou. Ainda assim, ele diz que ter nascido em Esplanada, no litoral norte, fez com que não tivesse que passar por situações como as denunciadas por outros candidatos: a compra de apoios de lideranças no interior. “Apesar de nossa campanha ter ocorrido em várias cidades, eu me concentrei no litoral norte do estado. Por ser filho de lá, tinha relacionamentos pessoais e não vi muito isso. Eu fui ajudado pelos amigos, pelas relações que já tinha e por minhas propostas. Fui privilegiado e, apesar de não existir voto distrital, vou defender a minha região, que me elegeu”, concluiu.