Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Feirantes criticam falta de diálogo da prefeitura sobre realização do réveillon em São Joaquim

Por Luiz Fernando Teixeira

Feirantes criticam falta de diálogo da prefeitura sobre realização do réveillon em São Joaquim
Marcílio Costa l Foto: Divulgação / Setur
Os feirantes de São Joaquim estão inconformados com a prefeitura de Salvador por causa do anúncio de que um dia das festividades do Réveillon acontecerá na feira. A programação do evento prevê que Baiana System e Otto se apresentem no dia 28 de dezembro em São Joaquim. O problema é que os feirantes dizem não ter sido consultados. “É uma falta de consideração botar o Réveillon aqui e não chamar os feirantes. Simplesmente divulgaram sem a nossa participação”, afirmou o presidente do Sindicato do Comercio Varejista de Feirantes e Ambulantes da Cidade de Salvador (Sindifeira), Marcílio Costa. Segundo o sindicato, o secretário de Desenvolvimento, Cultura e Turismo de Salvador, Guilherme Bellintani, esteve na Feira por dez minutos, conheceu o espaço e ficou de marcar uma reunião com os representantes dos feirantes, o que não aconteceu. “Anunciaram sem negociar com a comunidade local, que é quem administra a feira na ausência do poder público. Estamos muito angustiados”, disse Nilton Ávila, vice-presidente do Sindifeira. De acordo com Ávila, os feirantes costumam fazer eventos em São Joaquim com a presença de atrações locais, e tanto Baiana System e Otto não “contemplam a história da feira”. “Nada contra os artistas, eu não conheço Otto, mas pela baianidade da Feira, eles não são adequados”, disse Ávila, que insistiu que o problema não é falta de espaço, mas sim a falta de diálogo da prefeitura com a comunidade, “que não pôde opinar pela atração do evento”. Bellintani atendeu à reportagem e apenas negou as queixas dos feirantes: “Estamos tendo todas as conversas”, disse. O secretário solicitou um tempo para responder os questionamentos, mas não foi mais localizado.