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Dalva Sele Paiva: um elo incômodo dos três principais candidatos ao governo

Por Fernando Duarte

Dalva Sele Paiva: um elo incômodo dos três principais candidatos ao governo
Fotos: Ag. Haack/ Bahia Notícias
Na batalha de troca de acusações sobre o envolvimento do governo do estado e o Instituto Brasil, o nome de Dalva Sele Paiva aparece como um passado comum entre dois candidatos ao Palácio de Ondina, Lídice da Mata (PSB) e Paulo Souto (DEM), mas ela, contudo, afirma ter também relações próximas com o postulante do PT, Rui Costa. A presidente da ONG Instituto Brasil, apontada como um dos elos do esquema de desvio de recursos públicos para a campanha do PT a partir de 2008, não circulou apenas entre lugares badalados e festa de promoters. Dalva começou a carreira pública como chefe de gabinete de um órgão equivalente à Superintendência de Conservação de Obras Públicas na gestão da ex-prefeita Lídice da Mata – trabalhava com a titular do órgão Maria Del Carmen (PT), hoje deputada estadual. Desligou-se administração municipal em 19 de novembro de 1996. Até 2005, no entanto, nenhuma menção pública. Partiu do PT a acusação que vinculou a dirigente da ONG ao ex-governador Paulo Souto. Segundo os petistas – que encaminharam à imprensa cópias de comprovantes de pagamento -, o então chefe do Executivo do PFL (hoje DEM) foi quem trouxe o Instituto Brasil para o âmbito estadual. E, com ele, Dalva Sele Paiva. Apesar da reclamação e da ausência de negação de Souto sobre contratos com o instituto, foi já na administração de Jaques Wagner que a ONG tornou-se alvo de investigação. Em 2009, a oposição denunciou o convênio entre o Instituto Brasil e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur). Um ano depois, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) iniciou as investigações que culminaram com o bloqueio de bens de Dalva e outros envolvidos. Ela, todavia, falou agora pela primeira vez sobre o suposto esquema de financiamento do PT baiano e citou, nominalmente, Rui Costa, hoje candidato ao governo, e também outros petistas, como Zezéu Ribeiro (hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado), Nelson Pelegrino, Afonso Florence, Jorge Solla, José Vicente Lima Neto e Clóvis Caribé. Os três candidatos ao governo, todavia, negam qualquer envolvimento com Dalva. E os demais citados pela presidente da ONG também.