Data de votação de LOB da PM deve ser definida na segunda; texto teria ‘95% de unanimidade’
Por Rebeca Menezes
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícia
A data da votação das Leis de Organização Básica (LOBs) da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros deve ser definida na próxima segunda-feira (25), informou o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Zé Neto (PT). Segundo o petista, a discussão sobre o texto que define a reestruturação da PM foi encerrada na última sexta (15) e, nesta segunda (18), foi encerrado o debate sobre os bombeiros. “Eu diria que nós demos um salto dos mais importantes nos últimos dias”, avaliou Zé Neto, em entrevista ao Bahia Notícias. O deputado explicou que, em relação aos policiais, o único ponto não definido foi o grau de competência do secretário de Segurança para fazer auditorias internas na instituição, o que deve ser decidido pelo governador Jaques Wagner. Já o texto final do relator, o deputado Zé Raimundo, sobre os Bombeiros deve ser apreciado em uma assembleia da categoria nesta sexta (22), a pedido das associações representativas. Caso seja aprovada, a proposta volta à Casa, que define o dia da votação. Mas, para o parlamentar, mesmo que a assembleia não decida pela aprovação, o processo não será prejudicado. “O mais difícil a gente já conseguiu. Eu acho que é uma grande conquista organizar esse grupo de trabalho, que discutiu por 8 meses com debates abertos e até sessões com participação da imprensa. Os próprios bombeiros reconhecem um ganho muito grande para a categoria”, defendeu. Questionado sobre a possibilidade da votação ter que ser novamente adiada, desta vez por falta de quórum – o que pode ocorrer por causa do período eleitoral – o deputado afirmou estar “receoso” com a situação. “Não nego, estou receoso. Minha intenção era votar antes do programa eleitoral, principalmente agora que temos uma eleição mais fria, com um tempo apertado de campanha. Hoje (ontem) mesmo, nós tivemos um quórum apertado”, contou ao BN. Mesmo assim, ele acredita que um novo adiamento não seria um problema. “Se não conseguir votar agora, não vai ter maiores perdas. Porque o mais importante é o conteúdo, e ele tem 95% de unanimidade”, concluiu.