Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Movimento Sem Teto reclama de truculência em desocupação no São Cristóvão

Por Luana Ribeiro

Movimento Sem Teto reclama de truculência em desocupação no São Cristóvão
Foto: Divulgação
Integrantes do Movimento dos Sem Teto de Salvador (MSTS) que ocupavam um terreno ao lado da Escola Municipal Parque São Cristóvão, no bairro homônimo, reclamam de uma ação de desocupação da prefeitura de Salvador, ocorrida na manhã desta quinta-feira (31). Segundo os ex-moradores do local, os agentes responsáveis pela retirada das habitações agiram de forma truculenta. “Eles chegaram derrubando e quebrando tudo! Levaram nossas geladeiras, aparelhos de televisão e rádio”, relatou um morador, que preferiu não ser identificado. Segundo as informações do MSTS, cerca de 80 famílias estavam instaladas no local e as construções erguida com lonas e outros materiais foram removidas pela prefeitura. A Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) confirmou em nota que a desocupação foi realizada.


“Alvo de denúncias dos moradores da região, as ocupações irregulares que foram desfeitas não apresentavam indícios de moradias fixas,mas a ocupação do espaço por barracas de lona, papelão e demarcações de terra”, diz o comunicado. A autarquia informou também que a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) participou da ação e realizou os cadastros das famílias que estavam no local. O Bahia Notícias entrou em contato com a Semps, mas não conseguiu retorno sobre o assunto. A Sucom ainda informou, em relação à retirada dos móveis e outros objetos dos ocupantes da área, “que foram disponibilizados caminhões para que os interessados transportassem o que desejavam para outro local, indicado por eles” e ressaltou que “a autarquia não realizou nenhuma apreensão de móveis ou quaisquer outros bens durante a operação”. Parte dos moradores, segundo o MSTS, se deslocou para a residência de familiares; o restante do grupo se dispersou para outras áreas da cidade.