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Marca Bahia Notícias

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'Servo de Deus', Prisco diz ter 'fé' em cumprimento de acordo; Krieger vira 'membro' da PM

Por Luana Ribeiro

'Servo de Deus', Prisco diz ter 'fé' em cumprimento de acordo; Krieger vira 'membro' da PM
Foto: Divulgação
Além da mudança no pagamento da gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET), o ponto destacado pelo vereador Marco Prisco (PSDB) que tornou a proposta do governo atraente para a categoria foi a garantia de que os integrantes do movimento paredista não sofreriam sanções por conta da mobilização. “Não vai alcançar ninguém. Ninguém vai ser perseguido”, reforçou o líder dos grevistas. O tucano, que se classificou como “servo de Deus”, também mencionou o início do feriado da Semana Santa como um incentivo para “agir com a razão e não com a emoção”. Após ter mediado pela segunda vez a negociação entre os PMs e o governo do Estado – em 2012, as partes envolvidas chegaram a reunir-se na residência episcopal – o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, percebeu mudanças entre as duas paralisações. “Eu já vi que houve um progresso da outra vez para cá. Os policiais evitaram aquela parte negativa, que machucou tanto, inclusive a própria imagem deles. Vi que eles perceberam a necessidade de se desarmar em todos os sentidos e que eles estavam propensos a ouvir o outro. Da parte do governo, também”, avaliou. Por sua participação na negociação, o religioso recebeu da Associação de Oficiais da Polícia Militar da Bahia (Força Invicta) o título de membro benemérito da entidade. Para ilustrar a unidade entre os dirigentes sindicais, todos tiveram a oportunidade de falar e os que se exaltavam no tom do discurso, eram contidos pelos colegas com apelos de calma. O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), que virou alvo de críticas do governo após tomar partido da corporação e ser apontado de ser “incendiário”, recebeu agradecimentos de Prisco por ter intermediado o processo e afirmou que foi “eleito moderador” pelos grevistas e ao assumir este papel, deveria buscar o equilíbrio. Após os PMs voltarem totalmente às atividades, as consequências da greve continuam, já que o Código de Ética, o Estatuto e o plano de carreira ainda serão rediscutidos. “Desta vez, tenho convicção que o que estará na mesa e, com fé em Deus, o que será fechado vai ser o que foi discutido antes”, prometeu Prisco.