Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Ministro diz que Exército em Buerarema ‘não foi cogitado’; Conflito não tem data para ser resolvido

Por Sandro Freitas

Ministro diz que Exército em Buerarema ‘não foi cogitado’; Conflito não tem data para ser resolvido
Foto: Wilson Dias / Ag. Brasil / Divulgação
Apesar de garantir que o objetivo principal neste momento é pacificar a região do sul baiano, palco de um conflito entre índios e pequenos fazendeiros há três meses, o ministro da Justiça não adiantou quais são as medidas efetivas que serão adotadas (ver aqui). Questionado pelo Bahia Notícias se existe a possibilidade de enviar o Exército para a área, José Eduardo Cardozo se limitou a dizer que não. “Isso não foi nem cogitado”, declarou. Desde meados de agosto tropas da Força Nacional estão na região para tentar conter os ânimos, mas até agora foram registrados inúmeros conflitos, com novas ocupações, manifestações, agressões e atentados. Pouco antes da reunião com os índios na Fundação Luís Eduardo Magalhães, no Centro Administrativo da Bahia, Cardozo e o governador Jaques Wagner (PT) falaram rapidamente com a imprensa, mas não relataram nenhuma medida prática para tentar solucionar o impasse. O processo de oficialização da demarcação ficou parado no Ministério da Justiça por quase dois anos e agora tramita na Justiça. 
 
 

Foto: Divulgação
 
Os índios – principalmente – reclamam da lentidão na resolução do conflito, que segundo o governador está “startando” agora com a mesa de negociação realizada nesta sexta-feira (25). O próprio Wagner chegou a declarar que iria a Brasília na semana do dia 10 de setembro (ver aqui) para conversar com o ministro, mas a reunião só aconteceu no dia 8 de outubro. José Eduardo Cardozo também foi alvo de críticas, inicialmente pela demora em se envolver diretamente no processo de mediação – o que garantiu não ser o caso – e depois pelo fato de ter combinado com o governador que iria a Buerarema nesta sexta, segundo o próprio chefe do Executivo baiano (ver aqui), mas ter vindo apenas para Salvador. Ao final da rápida entrevista, o Cardozo se esquivou de responder ao BN se uma ação mais energética seria adotada caso as disputas não cessassem. “O melhor caminho é a mediação, é evidente que se não for possível o entendimento, vamos atuar naquilo que a lei determina”, resumiu.