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Carlos Muniz: 'Estou com medo que essa isenção seja para a campanha de 2014'

Por Evilásio Júnior

Carlos Muniz: 'Estou com medo que essa isenção seja para a campanha de 2014'
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Um dos vereadores de Salvador que participaram da reunião a portas fechadas que culminou no adiamento da votação da isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) às empresas responsáveis pela obra e operação do metrô, Carlos Muniz (PTN) disse "temer" que a medida – defendida tanto pela prefeitura quanto pelo governo do Estado – tenha cunho eleitoreiro. "Se a prefeitura diz que não tem dinheiro para construir posto, reformar escola e melhorar a infraestrutura dos bairros, se não tiver algum tipo de contrapartida para o Município, não voto a isenção do ISS de forma nenhuma. Estou com medo que essa isenção seja para a campanha de 2014 e não para o povo de Salvador", cutucou. No entendimento do edil, se o governo quisesse dar incentivo ao transporte público, poderia livrar as empresas de ônibus da capital da cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na compra de combustível, reposição de peças e renovação de frota. "Só assim a tarifa poderia passar de R$ 2,80 para R$ 2,50. Não vejo benefício nenhum para Salvador em conceder aos empresários isenção de R$ 1,3 bilhão em 10 anos no ISS para a população ganhar R$ 0,10 na passagem do metrô, como disse Rui Costa [secretário estadual da Casa Civil]", provocou Muniz, em referência ao encontro do petista com a Câmara Municipal.