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‘Licitação para limpeza urbana não deve ser um lixo’, afirma Suíca

‘Licitação para limpeza urbana não deve ser um lixo’, afirma Suíca
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), demonstrou preocupação após tomar conhecimento da uma notícia publicada pelo Bahia Notícias, de que o empresário André Esteves – do banco BMG – estaria interessado em aumentar a participação na coleta de lixo de Salvador. O vereador declarou que a licitação para contratação da empresa que realizará serviços de limpeza e recolhimento de lixo na capital baiana deve ter o máximo de transparência e não um jogo de cartas marcadas. “A licitação para limpeza urbana não deve ser um lixo. O Ministério Público da Bahia deve ficar atento”, disse Suíca. A coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza da Bahia (Sindilimp-BA), Ana Angélica Rabello, afirmou que é essencial garantir que os direitos trabalhistas da categoria sejam respeitados. “Essa garantia só pode ser dada se um processo licitatório correto for efetuado. Já se fala no afastamento da Torre do processo. Como ficam os trabalhadores da empresa?”, questionou. Atualmente, a coleta de lixo em Salvador é feita por cinco empresas. A Revita, responsável por 60% do trabalho, partilha o serviço com a Torre, Jotagê, Viva e Amaral. Em 2010, elas firmaram com a prefeitura um convênio com validade de um ano, renovável por mais seis anos, no valor de R$ 19 milhões mensais. Luiz Carlos Suíca acrescenta que leu com apreensão suposições de que o grupo BTG, banco que pertence a André Esteves, seria um dos vencedores da licitação. “Mesmo sendo apenas uma hipótese é algo que nos preocupa. Pouco me importa a empresa que será vencedora, porém exigimos que o processo seja transparente e que a empresa ou empresas selecionadas ofereçam de fato propostas mais vantajosas para fornecimento prestação de serviços para Salvador através de qualidade e menor preço. Um negócio que movimenta em torno de R$ 240 milhões por ano não pode ser tratado com boatos e nomes serem apontados sem que nem mesmo as propostas tenham sido apresentadas”, concluiu.