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Marca Bahia Notícias

Notícia

Na Paralela, postos de gasolina operam na ilegalidade

Por Ricardo Luzbel

Na Paralela, postos de gasolina operam na ilegalidade
O sindicato que reúne os donos de postos da Bahia continua a desrespeitar os órgãos públicos. Fato denunciado pelo Bahia Notícias, em 20 de novembro do ano passado, alertava para o contrato de concessão das áreas onde são operados postos de gasolina no canteiro central da Avenida Paralela. Na ocasião, a matéria identificou que o presidente do sindicato, que é operador de postos no canteiro central, tentava se aproximar dos vereadores com o intuito de fazer ver que o novo modelo de transporte que cortará a Paralela não interferisse seus postos, mesmo que custasse alguns milhões a mais aos cofres do Estado. Fato, inclusive, na época, alertado na coluna Tempo Presente do jornal A Tarde. Vale lembrar que o terreno do canteiro central da Paralela é uma concessão do Estado, através da Conder, e que o prazo encerrou desde dezembro passado. Apesar do estreito relacionamento do sindicato dos postos com figuras de destaque do governo estadual, em nível municipal a relação é de indiferença. Não é admissível que a Conder ou até mesmo a Sedur, através do secretário Cícero Monteiro, façam vistas grossas à “invasão de colarinho branco”, e permitam a utilização de área pública sem contrato. A lentidão da Sedur para lançar o edital do novo modal do transporte urbano favorece a certeza de impunidade por parte dos empresários, que utilizam os terrenos públicos de forma ilegal. Quanto à prefeitura, através da Sucom, cabe suspender o alvará de funcionamento dos estabelecimentos, e ao Ministério Público cobrar das autoridades envolvidas uma posição em relação à prevaricação  e ao não cumprimento do que estabelecem as leis e o desleixo com o patrimônio público.