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Marca Bahia Notícias

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Acarajé deve ser vendido dentro de estádio durante a Copa, recomenda Ministério Público

Acarajé deve ser vendido dentro de estádio durante a Copa, recomenda Ministério Público
O acarajé deverá ser comercializado dentro da Arena Fonte Nova, no modelo em que é tradicionalmente vendido em Salvador, durante a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, de acordo com recomendação feita pelo promotor de Justiça Ulisses Campos, coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Ministério Público (Nudephac), a cinco órgãos relacionados. O pedido foi encaminhado ao Iphan, ao Ministério do Esporte, à Secretaria Estadual para Assuntos da Copa (Secopa), à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e à Empresa de Turismo do Município de Salvador (Saltur). Após recebida a recomendação, as entidades terão 15 dias para comunicar a orientação à Federação Internacional de Futebol (Fifa) no Brasil. A solicitação ainda determina que o quitute deve ser comercializado por vendedoras e vendedores de acarajé cadastrados na Associação de Baianas de Acarajé e Mingau do Estado da Bahia, que poderão trabalhar vestidas com os trajes típicos da sua expressão cultural e religiosa. “Por nenhuma hipótese será tolerada a comercialização do acarajé por outra forma que não a tradicional”, explicitou a promotoria. Caso a orientação não seja seguida, o MP buscará amparo na Justiça. O promotor recomendou que os pontos de venda das baianas tenham a mesmas condições técnicas dos demais restaurantes localizados no estádio e no seu entorno, para preservar a saúde dos transeuntes, consumidores e trabalhadores, conforme exigido pela Fifa. O pedido foi elaborado com base em procedimento instaurado pelo Nudephac, em 25 de outubro, para apurar as notícias sobre a não comercialização ou provável proibição da comercialização do produto no entorno e nas dependências internas do estádio durante os torneios esportivos. “Cabe ao Ministério Público, com a colaboração da comunidade, promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro. É o que vamos fazer até o fim com relação ao acarajé”, defendeu Ulisses Campos.