Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Seca: Prefeito de Bonfim diz que não é 'insensível' ao sofrimento dos bonfinenses

Seca: Prefeito de Bonfim diz que não é 'insensível' ao sofrimento dos bonfinenses
Paulo Machado gastou oito vez mais com o São João do que com o combate à seca
O prefeito de Senhor do Bonfim, Paulo Batista Machado (PT), advertido na última segunda-feira (28) pelos ministérios públicos Estadual (MP-BA) e Federal (MPF) devido à “disparidade” entre os gastos do São João e do combate à seca no município, afirmou nesta quinta-feira (31) que não é um gestor “insensível” ao sofrimento dos bonfinenses atingidos pela escassez de chuva. Na recomendação feita pelos órgãos, o alcaide teria gastado R$ 114 mil para combater os problemas causados pela estiagem, mas empenhado R$ 965 mil para realizar os festejos juninos. “Causou-nos estranheza que tenhamos ocupado as manchetes da mídia baiana como alguém insensível ao sofrimento de nosso povo. Promovi audiências públicas; tenho apoiado associações e cooperativas até mesmo com equipamentos; reduzi um São João de cinco a apenas três dias; cortei quase R$ 300 mil das atrações de palco; reduzi palcos, iluminação, som e decoração; um são João de R$ 1,5 milhão custará este ano a metade, sem esquecermos que recebemos sempre patrocínios e recursos dirigidos que chegam a R$ 450 mil (Bahiatursa, Petrobras, bancos, empresas). Não entendo porque de repente eu sou execrado como um vilão nessa história”, queixou-se, em nota enviada ao Blog do Geraldo José. O petista ainda condenou a divulgação à imprensa da recomendação feita pela promotora de Justiça da Comarca local, Ítala Suzana da Silva Carvalho Luz, e pela procuradora da República, Gabriela Barbosa. “A recomendação do Ministério Público, que pode valer para todos os outros municípios em estado de emergência, fala de mais cortes e de que se comuniquem ao órgão entradas e saídas de recursos municipais relativos à seca e ao São João. O que eu não entendo é por que uma recomendação se transforma em ato de condenação e é espalhado por toda a Bahia, mesmo antes da prefeitura responder ao Ministério Público, estabelecendo o contraditório”, questionou.