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Marca Bahia Notícias

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Secretário diz que não há 'justificativa legal' para continuar greve e pede que professores voltem ao trabalho

Por Patrícia Conceição

Secretário diz que não há 'justificativa legal' para continuar greve e pede que professores voltem ao trabalho
Foto: Carol Barreto | Rede Tudo FM
O secretário de Educação do Estado, Osvaldo Barreto, não vê motivos para a continuidade da greve dos professores baianos, após a decisão da Justiça que considerou o movimento ilegal. Em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta segunda-feira (16), o titular afirmou que 450 escolas funcionam normalmente no estado e fez um apelo aos professores das outras unidades para que voltem às salas de aulas. “A Justiça decreta a ilegalidade da greve exatamente por reconhecer que o governo não deve nada formalmente à categoria. [...] Não há uma justificativa legal, creio eu, para continuar em greve. Eu faço um apelo aos professores para que retornem às aulas porque o governo tem uma política de valorização do magistério”, afirmou, apesar de ponderar que “é evidente que o professor deveria ganhar melhor”. O secretário voltou a dizer que foi surpreendido pela paralisação, já que, na véspera do anúncio, ele teria se reunido com representantes da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) para expor a posição do governo e as dificuldades de pagamento. “Uma das questões para a decretação da ilegalidade da greve é que o juiz entendeu que não houve efetivamente nenhuma comunicação formal do sindicato. [...] Não recebemos nenhum contato formal para conversar. Eu soube pela imprensa que eles insistem no reajuste linear de 22%”, admitiu, antes de argumentar que “a única coisa que recebeu da APLB até agora foi uma carta, via fax, comunicando a greve”. Para tentar resolver o impasse, o governo tem realizado reuniões internas sistemáticas e, segundo Barreto, as discussões não levaram a uma conclusão sobre a existência ou não de motivações eleitorais por trás do movimento. “Não há a formação de uma opinião por parte do governo de utilização política, no sentido eleitoral, da greve”, atestou o secretário.