Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Segundo Pithon, projeto do 'cacetinho' obriga e não dá opção ao produtor

Por Juliana Almirante

O presidente do Sindicato de Panificação e Confeitaria da Bahia, Mário Pithon, acusa o projeto de lei do “cacetinho baiano”, de autoria do deputado Mário Negromonte Júnior (PP), que pretende adicionar fécula de mandioca ao produto, de ferir o direito de liberdade do produtor e do consumidor na escolha final. “Ele diz que dá opção, na verdade, ele proíbe. Tira o direito do cidadão comer o que quiser e fere minha livre-iniciativa como produtor”, compara. Ao contrário do pregado parlamentar em entrevista ao Bahia Notícias, o sindicalista diz ter lido a proposta e que ela obriga, ao invés de dar a opção ao produtor de inserir 10% de fécula ao pão e ainda dá direito ao governo de aumentar essa fatia para 20%. O líder sindical também questiona o discurso sócio-econômico do pepista. “Porque ele coloca que a [Fundação] Odebrecht está investindo 55 milhões? Montar uma indústria [Bahiamido] que o Estado garante o mercado. Qual a garantia de que isso vai melhorar a vida do plantador de mandioca? O produtor rural vai ser o atravessador”, defende.Segundo Pithon, na sessão da Assembleia para discutir o projeto, só foram dados 30 min para o sindicato falar. Ele destaca a importância da discussão da mudança que vai interferir no cotidiano dos baianos. “As pessoas não percebem o risco que estão correndo”, alerta.