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Marca Bahia Notícias

Notícia

Marcos Valério dorme com sócios em colchonetes na Piedade

Marcos Valério dorme com sócios em colchonetes na Piedade
Publicitário tem nível superior, mas está em cela comum | Foto: Reprodução
O publicitário Marcos Valério, preso na última sexta-feira (2) em Minas Gerais pela Polícia Civil por suspeita de grilagem de terras em São Desidério, no oeste da Bahia, continua detido com dois dos sócios e mais um homem em uma mesma cela da Polícia Interestadual (Polinter), na Praça da Piedade, em Salvador. De acordo com a delegada Neide Barreto, em entrevista ao G1, a cela onde convivem o homem apontado como operador do esquema do mensalão, dois sócios e mais um preso que responde por outro caso é pequena e todos dormem em colchonetes que foram colocados no chão. No local não existem camas. Apesar de Valério possuir nível superior, a delegada explica que a delegacia não tem capacidade para distribuir seus presos em celas privativas e a carceragem não tem condições de oferecer nada além dos colchonetes e da alimentação, que é a mesma para todos os custodiados. “Nós não tínhamos como reservar uma cela única para os presos porque a carceragem está cheia e não comporta esse tipo de serviço”, explicou Neide Barreto ao portal. Neste sábado (3), os detidos receberam a visita dos advogados, que entrarão com um pedido de habeas corpus nesta segunda. Na sexta, em entrevista ao Bahia Notícias, o advogado de Valério, Marcelo Leonardo, afirmou que considera a prisão do seu cliente “ilegal” por ir de encontro ao texto do Código de Processo Penal que determina o decreto de prisão preventiva “em último caso”. “Os fatos se deram há mais de sete anos e Marcos Valério nunca esteve em São Desidério. A empresa DNA [que Valério é sócio] adquiriu o terreno de pessoas confiadas e no cartório de São Desidério. Se no cartório havia fraude, a empresa foi enganada”, argumentou.