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Neto confirma reunião com Bolsonaro e ressalta que crise do país foi causada pelo PT

Por Rodrigo Daniel Silva / Ailma Teixeira

Neto confirma reunião com Bolsonaro e ressalta que crise do país foi causada pelo PT
Foto: Rodrigo Daniel Silva / Bahia Notícias

Em meio ao clima de crise que paira o governo de Jair Bolsonaro (PSL), inclusive na relação com o Congresso Nacional, o prefeito ACM Neto (DEM) confirma que se reuniu com o presidente nesta semana. À imprensa, o gestor da capital baiana disse que o encontro abordou a situação política e econômica do país.

 

"Sou presidente do Democratas. Como presidente nacional do partido, todos nós estamos atentos à questão nacional e, é óbvio, que a pauta foi essa", declarou o prefeito durante a inauguração da Basílica do Bonfim, na manhã desta sexta-feira (24). Com esse discurso, ele negou veementemente que sua reunião tenha tido relação com as recentes declarações do líder do DEM na Câmara, o deputado baiano Elmar Nascimento.

 

Durante a votação da reforma administrativa nessa quarta (22), o parlamentar disse que o governo age como "moleque e canalha" e ainda frisou que "não mexe com laranjas", uma referência clara às acusações contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (saiba mais aqui).

 

Diante disso, o prefeito evitou comentar o caso e, da mesma forma, o rompimento do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Neto defende que sua intenção é não provocar mais dissensos ou polêmicas.

 

Com três correligionários em ministérios, o prefeito pondera, no entanto, que o governo tem apenas cinco meses, já a crise tem cinco anos. "Essa crise não foi causada por esse governo, foi causa pelo PT. Isso não pode ser esquecido, nem perdido de vista", salienta.

 

Seu lembrete pode ser relacionado à nova pesquisa XP/ Ipespe, divulgada hoje. O levantamento diz que a maioria dos brasileiros atribui a crise econômica ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, de acordo com a pesquisa, esse número está caindo na mesma medida em que cresce o número de pessoas que credita a situação ao governo Bolsonaro (veja aqui).