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Intervenção foi 'nuvem de fumaça' por governo não ter voto para reforma, diz dirigente sindical

Por Renata Farias / Luana Ribeiro

Intervenção foi 'nuvem de fumaça' por governo não ter voto para reforma, diz dirigente sindical
Foto: Renata Farias / Bahia Notícias

Apesar da manifestação nesta segunda-feira (19), representantes de centrais sindicais veem um cenário menos pessimista quanto a eventual votação da reforma da Previdência. Para Renato Jorge, diretor da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e coordenador dos trabalhadores das universidades federais, a intervenção militar na segurança pública foi uma estratégia do governo federal para encobrir a falta de voto para aprovar a reforma. “Nós somos contra a intervenção, primeiro porque acreditamos que tem que ter um investimento na área de segurança pública. Não será a intervenção que vai resolver esse problema. Mas também o governo já deixou claro que o não tem voto hoje para a reforma. O governo usou uma nuvem de fumaça”, avalia. O sindicalista atribui ao Carnaval a “participação muito menor” percebida no ato desta manhã, realizado na região do Iguatemi. “Salvador é uma cidade que vive o Carnaval”. O dirigente sindical destacou também que a ideia do protesto não é prejudicar a população, mas alertar os trabalhadores sobre as consequências da implantação da reforma. “Hoje em todo o Brasil acontecem manifestações contra essa proposta de reforma que retira direito dos trabalhadores. Então hoje temos mobilização em diversos estados. Hoje é um dia de protesto. Porque da forma que está, prejudica muito os trabalhadores, em especial o trabalhador do setor público, porque cria uma distorção entre os trabalhadores da iniciativa privada”, afirmou, citando a situação das universidades. “Aquela história de achar que o setor público tem privilégio. Hoje mesmo as universidades o número de aposentadorias chega a mais de mil trabalhadores, então as universidades estão sendo prejudicadas com essa proposta de reforma”, argumenta.