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Empresas que atuam em limpeza urbana de Salvador são denunciadas pelo MP do Pará

Empresas que atuam em limpeza urbana de Salvador são denunciadas pelo MP do Pará
Foto: Divulgação / Sema Pará

Em desdobramento da Operação Gramacho, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro do ano passado, quatro empresas e dez pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA) por dano ambiental ao município de Marituba (PA). De acordo com informações do portal G1, as empresas acusadas são a Solvi Participações S/A, que presta serviços no aterro sanitário de Salvador; Revita Engenharia S.A, que é responsável também pela limpeza urbana na capital baiana; Guamá – Tratamento de Resíduos LTDA; e a Vega Valorização de Resíduos S.A. (sócia da Guamá à época do fato). Entre os acusados, consta o presidente da Solvi, Carlos Leal Villa; o engenheiro Eleusis Bruder di Creddo, diretor técnico da Solvi; a conselheira da administração da Vega, Célia Maria Francini Vasconcelos; o engenheiro ambiental Diogo Nicolleti, administrador da Guamá; Lucas Rodrigo Feltre, diretor-presidente da Revita; o biólogo Mauro Renan Costa; o engenheiro civil Gustavo Andrade Nunes; o advogado da Guamá, Cássio Chaves Cunha além de Lucas Dantas Pinheiro e Adriano Locatelli da Rosa, que são, respectivamente, gerente e diretor de operações da Guamá.

Carlos Leal Villa, da Solvi Participações S/A é um dos acusados | Foto: Reprodução/ Leitor BN

Os denunciados respondem por executar o armazenamento, a guarda, o depósito e o processamento dos resíduos sólidos em desacordo com as normas legais e regulamentares, deixando os detritos expostos, o que gera poluição atmosférica, com emissão de odores e gases. A denúncia do MP teve base an inquérito policial civil instaurado em 13 de março de 2017 pela Divisão Especializada em Meio Ambiente (DEMA) para apurar supostos crimes ambientais praticados pela sociedade Guamá Tratamento de Resíduos LTDA e outras empresas responsáveis pela gestão da Central de Processamento e Tratamento de Resíduos (CPTR) de Marituba. O inquérito, por sua vez, foi aberto após várias denúncias e protestos realizados pelos moradores, principalmente por causa do mau cheiro vindo do lixão. De acordo com a denúncia do MP, a investigação foi realizada por vários meses e conseguiu reunir diversas provas – a operação realizada em dezembro cumpriu as medidas cautelares determinadas após apuração. A operação teve mandados em Salvador e Feira de Santana (clique aqui).