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Apreensão de fuzis na Bahia subiu 285% em 2017; total de armas de fogo chegou a 8 mil

Por Luana Ribeiro / Estela Marques

Apreensão de fuzis na Bahia subiu 285% em 2017; total de armas de fogo chegou a 8 mil
Foto: Luana Ribeiro / Bahia Notícias

O número de apreensões de fuzis na Bahia subiu 285% em 2017. De acordo com dados apresentados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) nesta quarta-feira (27), foram apreendidos 27 fuzis neste ano, ante 7 no ano passado. O secretário Maurício Barbosa atribui a elevada variação é reflexo da queda de operações do governo federal nas fronteiras do país. Quanto ao número de armas de fogo, foram 5.089 apreensões e 3.184 simulacros. Ainda conforme balanço da SSP-BA, diminuiu 5,53% o número de crimes violentos letais intencionais no estado (saindo de 6.563 em 2016 para 6,2 mil em 2017). Na Região Metropolitana de Salvador (RMS) houve redução de 1,25% (saiu de 796 para 786 casos); decréscimo registrado também no interior, desta vez com variação de -8,8% (foram 4.434 casos em 2016 e 4.044 casos em 2017). Na capital, no entanto, a variação registra aumento de 2,77%  (1.333 em 2016 ante 1.370 em 2017). O titular da SSP-BA considerou o resultado "assustador", que preocupa também quando se trata do percentual de adolescentes apreendidos. Só neste ano foram 9.511 adolescentes encaminhados para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI) . "O que os municípios e entidades de defesa a crianças e adolescentes estão fazendo pra evitar que essas crianças sejam cada vez mais assediadas pelo tráfico de drogas? Somo aí outro aspecto: fragilidade da nossa legislação, que faz com que adolescente saia o mínimo sem contraprestação legal no que se refere à sua melhora comportamental pra ser devolvido à sociedade recuperado", criticou Barbosa. As prisões em flagrante totalizaram 20.710 casos; 3.998 mandados foram cumpridos. "A quantidade geral não é pouca coisa. A população carcerária quase não varia. Se colcoamos 30 mil pra dentro, esse número é praticamente invariável, porque tem 30 mil saindo", explicou Barbosa, citando as audiências de custódia - uma "benesse" concedida aos criminosos. "Isso aumenta a sensação de insegurança e de baixa efetividade", concluiu. (Atualizado às 13h04)