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Poluição Sonora: Salvador tem 1,6 mil denúncias por barulho de igrejas

Poluição Sonora: Salvador tem 1,6 mil denúncias por barulho de igrejas
Foto: Reprodução / Wikimapia

Parece que o som de louvores e de pregações em igrejas está alto suficiente para chegar aos céus. A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) registou 1.644 denúncias contra som alto emitido por rebanhos religiosos na capital baiana em 2017. Segundo o jornal Correio, igrejas ficaram em 5º lugar no ranking das dez fontes mais barulhentas da cidade que receberam reclamações. Elas só perdem para denúncias contra o barulho exacerbado feito por veículos (13.947 denúncias), residências (10.585 denúncias), bares, restaurantes e boates (6.156 denúncias) e áreas públicas (1.896 denúncias). Até 2017,  as reclamações já acumulam 43.487 denúncias contra templos religiosos. Entre 7h e 22h O máximo de barulho permitido é de 70 decibéis a dois metros dos limites do imóvel onde se encontra a fonte emissora e de 60 decibéis dentro do imóvel do reclamante. A partir das 22h, o máximo passa para 60 decibéis a dois metros dos limites do imóvel onde se encontra a fonte emissora e de 55 decibéis dentro do imóvel do reclamante. Emissões que excedem os limites permitidos nas tábuas da Semop podem ser denunciadas como poluição sonora. Até a última quarta-feira (20), entre as reclamações contra igrejas, 91 resultaram em notificações ou multas. A primeira visita da Semop à casa de Deus pode render uma notificação para que se desative a atividade poluidora, que só pode voltar a ser realizada com a autorização do órgão competente após aprovar o isolamento acústico. Já no caso de reincidência, a igreja (ou fonte poluidora) que descumpra a notificação pode ser autuada. No caso de uma autuação reincidente, a fonte sonora pode ser embargada e os equipamentos apreendidos. Caso não atenda ao embargo, a igreja pode ser interditada e chegar até à cassação do alvará do estabelecimento se ele existir.