Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Bellintani une política, futebol e religião ao ser eleito presidente do Bahia

Por Fernando Duarte

Bellintani une política, futebol e religião ao ser eleito presidente do Bahia
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Política, futebol e religião não se discutem. Essa máxima impera em muitos diálogos de boteco e preserva amizades. Entretanto, em alguns momentos a conversa entre esses temas é tão intensa, que não dá para negar que ela exista. Religião para muitos, o Esporte Clube Bahia viu que política e futebol se misturam e que é possível colocar adversários em uma mesma mesa para conversar civilizadamente sobre um tema - e sair dela com uma solução. Ex-secretário da prefeitura e uma carta coringa da administração de ACM Neto, Guilherme Bellintani foi eleito com mais de 80% dos votos dos sócios do Bahia. Ainda que seja umbilicalmente ligado ao prefeito, conseguiu reunir sob o mesmo guarda-chuva figuras do espectro político imediatamente oposto ao aliado. Para citar apenas dois exemplos, que chegaram a fazer campanha pró-Bellintani, estavam o ex-chefe de Gabinete do então ministro Jaques Wagner, Éden Valadares, e o secretário-geral do PSB-BA, Rodrigo Hita. Nas redes sociais, os dois, representantes da esquerda clássica, estavam lado a lado de Bellintani como se fossem aliados dele desde os tempos de criancinha. E não foi a primeira vez que a política partidária foi deixada de lado em prol do EC Bahia. Fernando Schimdt e Marcelo Sant'Ana também passaram por coalizões semelhantes. O diferencial de Bellintani é que ele está longe de ter sido figurante na gestão de ACM Neto. E, ainda assim, conseguiu reunir adversários por uma causa considerada por eles nobre. Que as eleições do Bahia sirvam de exemplo para os próximos passos da política na Bahia. Afinal, quem tem a ganhar com a maturidade e o discernimento dos representantes do povo é exatamente o povo. E que essa reunião entre política, futebol e religião faça com que o EC Bahia seja grande como se espera dos times baianos. Este texto integra o comentário desta segunda-feira (11) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios Irecê Líder FM e Clube FM.