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Job relatou que destruiu documentos a pedido de Geddel, Lúcio e Marluce

Por Fernando Duarte

Job relatou que destruiu documentos a pedido de Geddel, Lúcio e Marluce
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

Antes da revogação da prisão domiciliar, Job Ribeiro Brandão relatou, em depoimento, que os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima e a mãe dos políticos Marluce determinaram a destruição de documentos após a primeira prisão do ex-ministro. De acordo com o relatório da Polícia Federal em que foram denunciados indícios de lavagem de dinheiro e associação criminosa, cometidos por Geddel e Lúcio (veja mais aqui), a determinação para que documentos fossem destruídos foi feita também a esposa do parlamentar, Patrícia, e a uma assessora de Lúcio, Milene Pena. “(..) O declarante, a pedido de Geddel, Lucio e dona Marluce auxiliou na destruição de anotações, agendas e documentos, se recordando que destruiu documentos relacionados a Cosbat; que participaram desse descarte de documentos a secretária Milene Peina e dona Patrícia, esposa de Lúcio Vieira Lima; que os documentos foram colocados em sacos de lixo e descartados, que alguns foram picotados e colocados na descarga do vaso sanitário”, relatou Job.  Em outro trecho do relatório, o ex-assessor cita que havia uma preocupação de Geddel sobre os repasses delatados por Lúcio Funaro no galpão da Aerostar em Salvador. “A mais, como mencionado acima quando retratamos o segundo termo de declarações de Job Ribeiro Brandão, essas informações foram motivo de preocupação de Geddel Vieira Lima, posto que este, enquanto esteve em regime de prisão domiciliar, teria determinado a JOB fizesse uma planilha analisando a investigação da Polícia Federal para bater datas, telefones e registros da empresa Aerostar relacionadas aos aviões de Lucio Bolonha Funaro”, aponta o relatório da PF.