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Félix nega conversas do PDT com Lídice e diz que ida de Nilo para PSB sepulta aliança

Por Bruno Luiz

Félix nega conversas do PDT com Lídice e diz que ida de Nilo para PSB sepulta aliança
Deputado Félix Mendonça Jr., presidente do PDT-BA | Foto: Luana Ribeiro/ BN

Apesar da aproximação em plano nacional entre os partidos, o presidente do PDT na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Jr., negou que haja conversas entre a sigla e o PSB da senadora Lídice da Mata para firmar uma coligação que pode dar apoio à candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República no estado. As especulações sobre uma possível saída dos dois partidos da base aliada ao governador Rui Costa tem crescido por causa dos últimos acontecimentos. Por um lado, Lídice tem visto sua candidatura à reeleição para o Senado ameaçada, já que a outra vaga restante para senador na chapa de Rui Costa deve ficar com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD). Com essa possibilidade iminente, ela tem confessado a pessoas próximas que fará voo solo, caso seja preterida no grupo do governador. Já do lado pedetista, começa-se a se falar da necessidade de um palco político para Ciro na Bahia. Como o PT baiano vai apoiar a eventual candidatura do ex-presidente Lula à Presidência, o PDT precisaria sair da base aliada para dar musculatura à participação do ex-governador do Ceará no pleito. Com isso, as legendas poderiam se coligar. Lídice não seria candidata ao Senado por apenas uma legenda, fortalecendo sua atuação na corrida eleitoral, além de também impulsionar candidatos a deputado federal. Já Ciro ganharia o apoio de um partido com certa musculatura no estado. De acordo com Félix, no entanto, a esperança do PDT é que o PT e outros partidos apoiem Ciro, o que não cria essa fratura na base. “A minha esperança que é o PT e outros partidos venham apoiar candidatura do Ciro, e não que a gente tenha que sair da base. A candidatura do ex-presidente Lula é uma grande interrogação, até pro próprio PT. Não seria nada demais. Não vejo por que sair da base para isso”, declarou, em entrevista ao Bahia Notícias na segunda-feira (27). Ainda de acordo com ele, a tendência é mesmo se manter na base do petista. “Essa situação [a vaga na chapa majoritária] não foi discutida. No momento certo, o PDT vai conversar. Ainda é muito cedo. Mas acho que, atualmente, as chances de o partido sair da base são pequenas”, avaliou. Outro fator que pode sepultar de vez as chances de uma aliança entre as siglas atende pelo nome de Marcelo Nilo (PSL). O deputado estadual tem negociado seu ingresso no PSB (veja aqui). No entanto, ele é desafeto público de Félix, o que inviabilizaria qualquer tratativa. “A eventual ida de Marcelo Nilo para o PSB sela o afastamento dos dois partidos. Fica muito difícil qualquer conversa”, decretou o presidente do PDT baiano, ao ser questionado sobre o assunto.