Presidente da Alerj, Jorge Picciani pede licença do cargo após operaçãos
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), divulgou nota neste domingo (19) para comunicar que vai se licenciar do mandato. Ele teve prisão decretada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região na última quinta-feira (16) (clique aqui), mas a ordem judicial foi revogada pelo plenário da Alerj (clique aqui) na sexta (17). A determinação judicial também incluía o ex-presidente da Casa, Paulo Melo, e o líder do governo, Edson Albertazzi, ambos deputados estaduais peemedebistas. Segundo informações do portal G1, os três deixaram a Cadeia Pública José Frederico Marques em menos de duas horas após a votação – o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral está preso nesta unidade. O prazo máximo para a licença contínua é de 120 dias. Em seu comunicado, Picciani afirma que vai tirar licença não remunerada a partir da próxima terça-feira e só deverá retornar à Alerj em fevereiro de 2018, após o recesso. A justificativa informada por ele é “o fato de querer se dedicar à sua defesa e à do filho" – ele faz menção a um de sues filhos, Felipe Picciani foi preso na terça-feira durante a deflagração da Operação Cadeia Velha, que investiga o pagamento de propina de empresários de ônibus a políticos, incluindo Picciani, Melo e Albertassi.