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Atualização da lista suja inclui 49 empregadores autuados por trabalho escravo

Atualização da lista suja inclui 49 empregadores autuados por trabalho escravo
Foto: MPT

Quarenta e nove empresas foram incluídas na lista suja do Ministério do Trabalho, na qual constam empregadores autuados por trabalho análogo à escravidão. A lista com 132 nomes não foi divulgada oficialmente, em razão de portaria da pasta que estabelece novas regras para o combate à escravidão e restringe o acesso à lista (veja aqui). O programa Fantástico, da TV Globo, divulgou a lista suja após ter acesso ao documento. Entre as novas empresas que compõem a lista, a Diedro Construções e Serviços foi a quem mais registrou trabalhadores escravos, 173 imigrantes haitianos. Foram constatadas irregularidades como alojamentos sem condições de saúde e água potável, transporte de maneira sub-humana e retenção de documentos dos trabalhadores. A advogada que cuidou do caso se posicionou em nota, dizendo que houve ausência de adaptação dos haitianos ao labor e costumes do país, havendo com isso excesso de vigor por parte do Ministério Público do Trabalho. Os demais 83 empregadores já haviam sido autuados até o ano passado, entre os quais cinco baianos - todos da região da Bacia do Rio Grande. São eles: Associação Comunitária Cultural e Recreativa do Distrito Stela Dubois: Obra de construção de casas populares, no assentamento Vila PA, região do Beira Rio, zona rural de Santa Rita de Cássia; Helmuth Rieger: Fazenda Flor da Esperança, BA 462, km 27, Sítio Grande, Povoado de Estiva, zona rural de São Desidério; José Carlos Arrighi: Fazenda Barcelona, BR 262, povoado LAgoa do Oscar, 20 km, zona rural de Cristópolis; Marcondes Antônio Tavaes de Farias: Fazenda MF1, BR 242, km 830, à direita no sentido Luís Eduardo Magalhães, 16km, Barreiras; e Nelson Astor Pooter: Fazenda Novos Tempos I, BA 462, km 27, Povoado de Estiva, São Desidério. Segundo dados do MPT, entre 1995 e 2017, 52 mil brasileiros foram libertados da chamada escravidão contemporânea. A estimativa é que oturos 160 mil ainda vivam nessas condições.