Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Denúncia contra Temer: PSDB deve liberar bancada em votação, afirma Gualberto

Por Bruno Luiz

Denúncia contra Temer: PSDB deve liberar bancada em votação, afirma Gualberto
Foto: Lúcio Bernardo Júnior/ Câmara dos Deputados

O deputado federal João Gualberto (PSDB-BA) afirmou nesta quinta-feira (19) que, diante da cisão que se abateu sobre o partido, será “impossível” fechar questão na votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Com isso, a bancada deve ser liberada para votar como quiser no plenário. A postura será diferente da tomada na apreciação da primeira denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), quando os deputados tucanos foram orientados a se posicionar favoravelmente ao prosseguimento da denúncia.  “É impossível fechar questão com o partido dividido desse jeito. Não tem como esconder essa divisão. Ontem, o placar na CCJ foi o mesmo da outra vez: 5 a 2. Isso mostra como a questão ainda persiste”, avaliou Gualberto, que também preside o PSDB na Bahia, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com ele, esta é uma forma de “respeitar” as posições divergentes na legenda. A segunda denúncia deve ser levada ao plenário da Câmara na próxima quarta (25). O parlamentar baiano também comentou a situação do senador Aécio Neves (MG), que, após ter retomado o mandato, tem sido pressionado pela cúpula do partido a abandonar de vez a presidência da agremiação – atualmente, o mineiro está licenciado. Para ele, o tucano precisa entrega o comando definitivamente a Tasso Jereissati como forma de preserva a imagem da agremiação. “Existe um desconforto em uma parte do PSDB estar na presidência. Acho que quem está envolvido com denúncias tem que focar em se defender. A pessoa tem que preservar o partido, o partido é mais importante que a pessoa”, defendeu, ao admitir também que a pressão pela saída dele aumentou bastante.