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Oposição avalia que clima na Câmara é de ‘instabilidade e insegurança’ após Funaro

Por Jade Coelho

Oposição avalia que clima na Câmara é de ‘instabilidade e insegurança’ após Funaro
Foto: Reprodução/ EBC

Para deputados federais baianos que compõem a bancada de oposição, a divulgação das informações da delação premiada do doleiro Lúcio Funaro podem interferir na votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, na Câmara dos Deputados. “[A delação] Comprova de maneira cabal o movimento do senhor Michel Temer nessas tratativas escusas. Então de fato é mais gasolina na fogueira e acredito que isso deva servir de elemento para facilitação dessa aceitação da denúncia”, afirmou a deputada Alice Portugal (PCdoB), que garantiu ainda que a maneira como cada parlamentar vota reflete o “compromisso com o interesse do país e da sociedade brasileira". Questionado sobre o clima na Casa, o deputado Daniel Almeida (PCdoB) afirmou que é de “instabilidade e de desconfiança". “Nós estamos verificando aqui na Câmara muitas inseguranças sobre votos que o governo diz que tem e eu acho que não tem. Acho que até a semana que vem esse clima de instabilidade e de desconfiança permanece, e terá influência sim no resultado”, pontuou o deputado. Em contrapartida, os deputados da base governista acreditam que a divulgação das informações não vão alterar o resultado final da votação. "Pode ter influência, mas não vai ser decisivo, é preciso considerar um conjunto de coisas, essa delação vem de uma testemunha forçada de alguém, foi uma testemunha premiada. Como a testemunha é uma prova que pode ser constituída, essa testemunha de delação é ainda pior. Acontece que isso está errado e não se pode levar em conta isso no plenário”, garantiu o deputado José Carlos Aleluia (DEM). O deputado João Gualberto (PSDB) também não acredita que haverá mudanças na votação. "Influenciar no resultado eu acho que não, talvez influencie no preço, se é que está existindo, quando se fala dos deputados. Aqueles que querem votar com o governo vão votar com o governo”, afirmou. Os deputados João Carlos Bacelar (PR), Benito Gama (PTB), Mário Negromonte (PP) e Claudio Cajado (DEM) foram procurados, mas até o fechamento desta reportagem não foram localizados.