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Fim das coligações 'inverteria' representação do SD e do PV na Câmara Municipal

Por Guilherme Ferreira

Fim das coligações 'inverteria' representação do SD e do PV na Câmara Municipal
Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias

A Câmara dos Deputados aprovou no início da madrugada desta quinta-feira (21), como parte da reforma política, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que põe fim às coligações a partir das eleições de 2020, quando os brasileiros voltam a escolher prefeitos e vereadores. A medida aprovada em Brasília poderia dar um rumo diferente a Salvador caso ela estivesse em vigor já no pleito do ano passado. Um exemplo é a composição da Câmara Municipal, que ficaria alterada em decorrência da coligação PV-SD. Por conta da disparidade de votos entre os partidos, uma fatia do bolo conquistado pela primeira sigla, acabaria passando para a segunda. Juntas, as duas legendas angariaram 137.667 votos, que renderam cinco cadeiras no Legislativo da capital baiana. Individualmente o PV teve resultados melhores e conseguiu ocupar quatro vagas (Sabá, Henrique Carballal, Paulo Magalhães Júnior e Marcelle Moraes), enquanto o SD ficou com uma (Geraldo Júnior, que posteriormente foi nomeado secretário da prefeitura de Salvador e deu lugar a J. Carlos Filho). No entanto, o SD teve resultados melhores coletivamente. Do total de votos destinados à coligação, a legenda ganhou 80.438, contra 59.181 do PV. Dessa forma, se a PEC aprovada na Câmara dos Deputados em Brasília já estivesse valendo na campanha de 2016 e as legendas não estivessem coligadas, o SD teria um salto na sua representatividade. O partido provavelmente teria três vereadores em vez de um, enquanto o PV perderia cadeiras, passando de quatro para duas.