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Oposição estuda propor CPI para investigar naufrágio de lancha, afirma deputado

Por Bruno Luiz

Oposição estuda propor CPI para investigar naufrágio de lancha, afirma deputado
Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

O acidente com a lancha Cavalo Marinho I, que naufragou enquanto fazia a travessia Mar Grande-Salvador, deixando 19 pessoas mortas, pode ser alvo de um Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O deputado estadual Pablo Barrozo (DEM) propôs, junto a outros deputados da oposição, a criação do colegiado para investigar se houve algum tipo de negligência dos órgãos responsáveis, como a Agerba, em relação ao serviço de transporte marítimo, o que poderia ter contribuído para o naufrágio. Segundo o democrata, a criação de um requerimento de abertura da CPI será avaliada na próxima reunião da bancada de oposição, marcada para a semana que vem. “O advogado da oposição está avaliando de que forma podemos entrar com esse pedido de abertura. Se tiver uma boa fundamentação, uma boa justificativa legal, acho que isso traz legitimidade para nós”, afirmou Barrozo, em entrevista ao Bahia Notícias. Para que o pedido de abertura seja entregue ao presidente da Casa, Angelo Coronel, a quem cabe instalar a comissão, é necessário o recolhimento de 21 assinaturas dos parlamentares. Este é, justamente, o número de deputados que compõem a oposição. Entretanto, o bloco tem se deparado com dificuldades para obter as assinaturas, já que alguns dos oposicionistas têm se negado a ser signatários dos requerimentos. A comissão proposta para investigar irregularidades Companhia de Engenharia e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), por exemplo, não saiu porque Samuel Júnior (PSC) não se decidiu se assinaria o requerimento. Para Barrozo, entretanto, com esta CPI tende a ser diferente. “Acho que os deputados vão se sensibilizar. Até alguns deputados do governo se propuseram a ajudar no que for necessário. Mas a oposição só vai entrar nisso se for unida”, declarou. O deputado ainda ponderou que o objetivo da comissão não é utilizar o naufrágio politicamente, mas sim apurar “a falta de responsabilidade dos órgãos competentes com esse transporte”. “Já faz um bom tempo que não vemos nenhuma autoridade ou órgão competente se manifestar e as coisas tendem a cair no esquecimento. Tem dois problemas: A questão das famílias e a outra é daqui para frente, o que vai ser feito. A Casa não pode se furtar a participar deste debate”, defendeu.