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Investigado em operação é advogado de Prisco, que denunciou supostos grampos ilegais

Por Bruno Luiz

Investigado em operação é advogado de Prisco, que denunciou supostos grampos ilegais
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Um dos denunciados no âmbito da Operação Leopoldo, que investiga pedido de propina em troca de sentença favorável a processo avaliado em R$ 500 milhões, defende o deputado estadual Soldado Prisco (PPS) em uma ação penal na qual é réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Nela, o parlamentar é acusado de ter praticado crimes contra a segurança nacional durante a greve da Polícia Militar, em 2012. Nesta terça-feira (22), Prisco subiu ao plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e fez a denúncia que acabou sendo o assunto da sessão (leia aqui). De acordo com ele, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) teria interceptado, conversas telefônicas dos ex-desembargadores Clésio Carrilho e Daisy Lago, além de outros quatro advogados, incluindo o que o defendeu na Suprema Corte. Os seis foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), no âmbito da operação, deflagrada em outubro do ano passado (relembre). Ainda segundo Prisco, o MP-BA estaria investigando os grampos ilegais. O órgão negou, horas depois, que estivesse apurando o caso (veja aqui). A SSP também rebateu a denúncia e informou apenas ter cedido o gravador para uma vítima que havia relatado ter sofrido extorsão por parte de um advogado (leia aqui). O procedimento é considerado comum. A pasta ainda afirmou “estranhar” que um documento sigiloso tenha sido “abertamente divulgado” nos meios de comunicação e para “fins políticos”. O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação pedindo que a secretaria deixasse de realizar as gravações, porque isto seria atribuição da Polícia Judiciária, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Outro denunciado na Leopoldo, advogado e filho de um dos ex-desembargadores, já teve ligação com o PPS, partido de Prisco. Em 2014, ele concorreu a deputado estadual pela sigla. Para investigar as supostas gravações ilegais da SSP contra denunciados na operação, o deputado afirmou que vai recolher assinaturas para pedir ao presidente da Casa, Angelo Coronel (PSD), a abertura de um Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). (Atualizado às 10h07)