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'O povo tem que ficar mais esperto', alerta Lula sobre eleições de 2018 em discurso

Por Luana Ribeiro, de Feira de Santana / Bruno Luiz

'O povo tem que ficar mais esperto', alerta Lula sobre eleições de 2018 em discurso
Foto: Luana Ribeiro/ Bahia Notícias

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (19), durante encontro com trabalhadores rurais em Feira de Santana, que a população precisa tomar cuidado com o voto nas eleições do próximo ano. “O povo tem que ficar mais esperto, é preciso saber de que lado eles estão. Não adianta querer melhorar e depois botar uma raposa pra cuidar do galinheiro”, afirmou no último evento da sua caravana pelo Nordeste na Bahia. No discurso, o petista utilizou o mesmo tom de campanha eleitoral adotado em outros eventos da caminhada pelo estado. Afirmou que, se voltar a governar o país, “vai fazer mais” do que fez nos dois mandatos. Disse também que a elite tem “medo” de que ele comande o país novamente, pois sabe que ele iria “cuidar do povo”. “A gente aprendeu. Eles sabem que a gente tá maduro agora. Eles sabem que a gente sabe consertar esse pais”, provocou. O ex-presidente também citou a volta do Brasil ao Mapa da Fome e criticou a taxa de desemprego no país. “14 milhões de desempregados pra eles e só um número. Pra gente, é um ser humano precisando de apoio. Acho que eles não gostam de quem gosta de pobre”, criticou. Lula ainda voltou a negar que a caravana seja campanha eleitoral antecipada. “A caravana tem como objetivo conversar com o povo. Nosso programa não vai se feito com base em pesquisa eleitoral. A presidenta Gleisi Hoffmann pediu que todo estado elabore um programa, baseado na necessidade de cada estado”, rebateu. Em outro momento do discurso, o petista falou novamente sobre a ordem judicial que suspendeu a concessão do título Doutor Honoris Causa, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), a ele. Ele criticou a decisão, afirmando que o juiz responsável “dispensou” a autonomia universitária, mas também provocou os opositores. “Fizemos um ato muito importante na frente da universidade. E eu fui no Festival da juventude, meu título estava lá. Uma filha de quilombola, uma negra, ela era o meu título  porque ela tinha tirado o diploma, feito doutorado”, exaltou.