Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Perondi reforça ameaça a aliado que não votar a favor de Temer: 'Vai perder cargo'

Por Fernando Duarte, de Brasília / Estela Marques

Perondi reforça ameaça a aliado que não votar a favor de Temer: 'Vai perder cargo'
Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

Um dos membros da "tropa de choque" do presidente Michel Temer, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) reforçou a ameaça a deputados da base que não votarem contra a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta quarta-feira (2). "Claro que quem não votar vai perder o cargo. Tenho deputado gaúcho que tem 12 cargos e tá me cozinhando. Hoje ele vai ser empenhado. Ele me prometeu presença. Eu não quero presença, quero que ele venha votar, senão vai perder os 12 cargos", afirmou. O peemedebista justifica a postura dizendo que "o jogo é duro" do governo com os deputados, afinal, "é governo ou não é governo?". "Ele tem dez, 12 cargos, e não quer vir, está fazendo opção dele. No PMDB vão ser expulsos", acrescentou. Questionado se a postura não se enquadraria no "toma lá, dá cá" criticado na ocasião do impeachment de Dilma Rousseff, Perondi disse que a circunstância agora é outra e que o presidente Temer governa com os partidos, logo é natural que haja indicações para cargos de confiança. "O Michel é governo semiparlamentarista, que governa com os partidos e os partidos indicam. Quase todos os cargos estão preenchidos na República", explicou. Por outro lado, o gaúcho reforçou que não há "balcão de negócios" nas articulações para barrar a denúncia porque emendas impositivas estão na Constituição e cabe ao governo pagá-las, o que tem sido feito desde maio. "A base teve até a véspera da votação na Comissão de Justiça, R$ 300 milhões empenhados - não pagos. E a oposição teve quase R$ 200 milhões. Proporcionalmente, a oposição foi mais beneficiada, porque isso é efeito da emenda do teto de gastos. O governo fez um plano", explicou.