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Manifestantes aguardam retorno de comissão que foi ao Fórum Ruy Barbosa

Por Ailma Teixeira / Luana Ribeiro

Manifestantes aguardam retorno de comissão que foi ao Fórum Ruy Barbosa
Fotos: Ailma Teixeira/ Bahia Notícias

Representantes do escritório Tourinho & Godinho Advogados foram nesta quarta-feira (19) ao Fórum Ruy Barbosa para tentar solucionar o repasse do pagamento feito em juízo pela Petrobras, em caráter de indenização, por conta de um vazamento de óleo ocorrido em São Francisco do Conde em 2009. Segundo o líder do movimento de pescadores e marisqueiros de São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano, Antônio Clermo Silva de Assis, acompanham os advogados uma comissão de 10 representantes da comunidade – segundo ele, mas de 2000 pessoas estão sendo afetadas com a espera do repasse, que foi feito em 2006. “A gente vem travando uma luta jurídica com a Petrobras para que ela pague no mínimo o que é de direito dos pescadores e marisqueiros, que é a tutela alimentar. Essa manifestação aqui, junto aos advogados da Tourinho & Godinho é justamente a tutela alimentar; esse dinheiro já foi depositado por parte da Petrobras, mas até hoje eles não se entenderam”, explica Assis, que não acredita na real intenção do escritório de advocacia, que representa a Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado da Bahia (Fepesba).

“Ele que faz parte do processo nunca nos dá uma explicação. A gente fica a ver navios, não sabe o que está acontecendo. Então hoje ele nos informou que vai ao Fórum Ruy Barbosa, tirou uma comissão de dez pescadores e marisqueiros, dizendo ele que entrou com um requerimento para pagar os pescadores e marisqueiras. Mas isso é uma maneira de desmobilizar o movimento, porque todo dia é uma conversa, a gente não acredita”, explica, durante manifestação das categorias atingidas em frente ao CEO Salvador Shopping, edifício no qual fica um dos escritórios dos defensores. Assis destacou o documento recebido pela Petrobras, na qual a estatal garante que já fez o depósito. “O escritório fala que a Petrobras recorreu, que a Petrobras pediu extinção do processo. Sentamos com a gerencia da Petrobras e eles nos informaram que por parte deles não tem nenhum impedimento em prejudicar os pescadores”, relata ele, atribuindo o problema à falta de “boa vontade”.