Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Após mais de um ano, representação contra Isidório pode ser apresentada novamente

Por Bruno Luiz

Após mais de um ano, representação contra Isidório pode ser apresentada novamente
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Após um ano e dois meses de protocolada na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a representação contra o deputado estadual Pastor Sargento Isidório (Avante) por quebra de decoro parlamentar pode ter que ser apresentada novamente. O documento, de autoria da Comissão de Mulheres da Casa, foi levado à Mesa em maio do ano passado, após o deputado publicar nas redes sociais um vídeo em que aparecia “cheirando” a vagina da própria mãe e a agradecendo por ela não ser “sapatão”. Desde então, o processo havia sofrido poucas movimentações. O texto estava sob relatoria do deputado Adolfo Menezes (PSD), mas, em tese, com a assunção de Angelo Coronel (PSD) à presidência da Casa e a saída de Menezes da Mesa, seria sorteado novamente para que um membro da nova composição pudesse assumir a relatoria (entenda aqui). Entretanto, de acordo com Coronel, o caminho é ainda mais árduo para a representação, que já fez aniversário. Com a mudança de gestão, a Comissão de Mulheres da Casa precisaria apresentar novamente o texto à Mesa Diretora. “Hoje não existe nada na atual Mesa Diretora para deliberar a respeito dessa questão. Quem protocolou a denúncia deve formular de novo, deve voltar a solicitar que o processo seja analisado pela Mesa Diretora. Muitas vezes, tem processos de gestões anteriores que ficam arquivados e cabem ao autor pedir que ele entre em pauta. Se o autor pedir que entre em pauta, eu colocarei para apreciação da Mesa Diretora”, explicou o presidente, em entrevista ao Bahia Notícias. Presidente da Comissão de Mulheres à época em que a representação foi protocolada, Fabíola Mansur (PSB) afirmou desconhecer o trâmite informado por Coronel. “É uma informação que preciso levantar. Uma representação, até meu entendimento, não cai em função de mudanças na Mesa. Vou checar para ver se procede”, disse. Ainda segundo a deputada, não há intenção de desistir do processo contra Isidório e, após o recesso parlamentar, encerrado em agosto, o colegiado, atualmente presidido por Luiza Maia, deve cuidar do rito necessário para a ação. “Vamos colocar esse assunto de volta após o recesso para que a gente possa recolocar essa representação”, afirmou Fabíola.