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Governo faz operação para cooptar votos a favor da reforma trabalhista, acusa Lídice

Por Júlia Vigné / Ailma Teixeira

Governo faz operação para cooptar votos a favor da reforma trabalhista, acusa Lídice
Foto: Júlia Vigné / Bahia Notícias

Com a rejeição acirrada da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, a oposição garantiu sua primeira vitória no que tange à matéria, mas, uma semana depois, com o contra-ataque do governo, o texto foi aprovado por 16 votos a 9 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Agora, o texto segue para análise e votação no plenário da Casa. "É claro que há uma operação de força do Palácio do Planalto, uma operação pra cooptar votos, pra distribuir cargos, pra liberar emendas, todas voltadas para garantir, com a truculência possível de uma estrutura de poder, que a vitória seja a da reforma trabalhista", avalia a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que votou contra a matéria nas três comissões. Para a parlamentar baiana, atos como a greve geral, que ocorreu nesta sexta-feira (30), servem justamente para pressionar os congressistas que, atentos ao eleitorado, podem mudar seus votos. Com o Bahia Notícias, Lídice também comentou a escolha da nova procuradora-geral da República. Segunda mais votada na lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Raquel Dodge é vista como o oposto de Rodrigo Janot, que denunciou o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva. "Se ela se sair bem na sabatina que nós vamos realizar, ela pode ter os votos de todos, pode ser unanimidade, mas isso não é fundamental nesse momento. Fundamental é que o presidente possa responder as acusações que pesam sobre ele. Ele escolheu aquela que é opção ao que ele considera, entre aspas, seu inimigo", pontua a senadora. Antes de assumir a PGR, Raquel precisa ser aprovada em sabatina pelo Senado.