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Após entrave em negociação com a prefeitura, servidores ameaçam paralisação em Salvador

Por Guilherme Ferreira

Após entrave em negociação com a prefeitura, servidores ameaçam paralisação em Salvador
Foto: Joa Souza / Agecom

As negociações salariais entre a prefeitura de Salvador e os servidores municipais chegaram a um entrave depois da proposta apresentada pela Secretaria Municipal de Gestão (Semge) desagradar aos trabalhadores. Por conta do impasse, a categoria ameaça decretar uma paralisação caso a oferta não melhore até o próximo dia 11 de julho, quando está marcada uma assembleia do Sindseps, maior órgão representativo da categoria. "Compreendemos que hoje é o momento em que o trabalhador mais precisa do aumento", disse o coordenador-geral da entidade, Everaldo Braga, em entrevista ao Bahia Notícias nesta quarta-feira (21). Segundo ele, os servidores não vão avaliar a possibilidade de greve em um primeiro momento. "Quando a gente fala paralisação pode ser de 24 horas, 48 horas, 72 horas, para depois discutir uma greve por tempo indeterminado. Se daqui pra lá [dia da assembleia] a prefeitura apresentar uma proposta plausível para os trabalhadores, levaremos ela para votação", explicou. O encontro mais recente entre as partes aconteceu nesta segunda. De acordo com Braga, a proposta não teve mudanças em comparação ao que foi oferecido no encontro anterior. Em 2016, a categoria não teve reajuste salarial. Eles pedem 20% de aumento como forma de repor a inflação dos dois últimos anos. No entanto, o Sindseps alega que a proposta da Semge oferece apenas 2,5% para os trabalhadores com até 10 anos de serviço, categoria na qual se encaixam apenas 3,5 mil dos 37 mil servidores - incluindo aposentados e pensionistas. Para os demais, não haveria reajuste. A entidade sindical também cobra o cumprimento do plano de carreira, que não tem avanço desde maio do ano passado. Procurada, a Semge não respondeu à demanda da reportagem até o fechamento da publicação.