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Funaro entrega prévia de delação com 200 anexos; Geddel, Cunha e Padilha seriam citados

Funaro entrega prévia de delação com 200 anexos; Geddel, Cunha e Padilha seriam citados
Foto: Divulgação

O doleiro Lúcio Funaro, apontado pelos investigadores da operação Lava Jato como operador do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, está fechando seu acordo de colaboração premiada e já entregou uma prévia que contém mais de 200 anexos, segundo informações do site O Antagonista. De acordo com o blog, a expectativa é de que apenas essa antecipação contenha episódios envolvendo, além de Cunha, os ministros Moreira Franco, Elliseu Padilha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Ainda de acordo com O Antagonista, os fatos narrados são acompanhados de provas com gravações em vídeos com encontros com políticos e empresários, trocas de e-mails e comprovantes de contas no exterior. A previsão é de que Funaro entregue agentes políticos e do mercado financeiro, além de instituições bancárias. Os trâmites em torno da delação de Funaro já duram vários meses. Em janeiro, a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, afirmou que Geddel teria entrado em desespero ao saber que o empresário faria colaboração. Ele teria entrado em contato "insistentemente" com a esposa do doleiro para prestar solidariedade e verificar se ele já tinha iniciado a delação (clique aqui). O apelido que o peemedebista recebeu na lista da Odebrecht, "Jacaré", também seria menção à Funaro, que comparou a "boca para receber" do baiano com a do réptil (lembre o caso). A relação entre os dois também foi apontada nos depoimentos do ex-sócio de Funaro, Alexandre Margotto. Ele relatou que Funaro dizia ganhar na Caixa mais dinheiro com Geddel, que foi vice-presidente de Pessoa Jurídica na instituição financeira, do que com Fábio Cleto, primeiro delator do esquema de desvios no banco público, que à época era vice-presidente Fundos de Governo e Loterias. O ex-ministro é investigado pela Polícia Federal e o MPF, sob a suspeita de comandar, juntamente com Cunha, um esquema de corrupção na Caixa, tendo sido alvo da Operação Cui Bono? ("a quem interessa?"), em janeiro (entenda).